segunda-feira, 1 de julho de 2013

In Love Forever Capítulo 14

ILF cap14

Tudo estava calmo demais, a ponto do meu corpo amolecer e ficar entorpecido, no entanto eu forcei meus olhos a ficar atentos, Gabriel disse algumas palavras e depois Grigori saiu correndo, eu queria chegar até ele, falar com ele, mas não conseguia, estava atordoada como se estivesse dopada.

Eu dei uma ultima olhada no homem, mas percebi que ele não era simplesmente um homem, uma luz emanava dele, e duas longas asas imponentes saíram de suas costas e em seguida se agitaram, e logo eu não vi mais nada.

(***)




O ano era de 1850, estava na praça publica em um dos passeios com minha mãe, estávamos atrás de fitas para os vestidos, ficamos até mais tarde rodando as lojas, até que uma forte chuva nos pegou desprevenidas, foi quando um belo rapaz saiu de uma carruagem e se ofereceu para nos levar até nossa residência.


–Mileyd, qual a sua graça?

–Swan, Isabella Swan.

Os olhos levemente dourados, eles não eram de total estranho, era como se eu já os conhecesse, como se de alguma forma eles fossem os olhos mais lindos que eu já vi.

–Prazer, Cullen. Edward Cullen.

Ele pousou um beijo em minha mão e sua temperatura fria não em era estranha, era como se a sensação fosse mais comum do que imaginava.

Naquela noite meus sonhos foram invadidos por Edward Cullen e as memórias vieram e como sempre, eu fui tragada pelo amor imensurável que nos rodeava.

Mesmo depois de cinco anos de casados, estávamos ainda felizes, até Daniel aparecer.

Sim Daniel tirou minha vida mais uma vez, sem nenhum esforço ele simplesmente me matou.

(***)


–Shi! Calma, está em casa, na sua casa.


–Edward. - estava assustada, olhei em volta e tudo era tão familiar, e ao mesmo tempo tão estranho, sempre que tinha estes sonhos e vislumbres dos meus passados, era como se saísse de orbita, como se estivesse em outro mundo.

–A Campina? Luci? Cam? Ele está ferido? Onde estão todos?

–Bella Calma, você desmaiou.

–Gabriel, eu o vi.

–Sim foi à presença dele que te enfraqueceu, por isso os anjos não podem estar na terra, quando não estão em forma humana.

–Mas ele estava... Eu o vi... ele era...

–Bella, ele só o fez vê-lo, mas ele somente deu uma repreensão a Daniel, sabe que ele não pode estar na terra, são as regras.

–Eu ia me perguntar isso, pois é a primeira vez que ele desce dos céus para algo do tipo. - Edward percebi uma coisa, precisamos nos apressar.

–Do que está falando Bella, bateu a cabeça quando desmaiou e eu não percebi?

–Edward, estou falando sério, estas coisas nesta vida estão diferentes e eu sinto que temos que nos apressar.

–Charlie.

Ele mal disse e sumiu de minha visão, eu me deitei, até que meu pai abriu a porta.

–Pai.

–Acordou querida.

Ele veio até minha cama e me abraçou.

–Fiquei tão preocupado com essa tempestade, a sua escola foi a mais atingida e você tinha sumido, até que Edward apareceu aqui com você desmaiada.

–Está tudo bem, mas estou meio tonta, o que houve?

–Houve uma queda de luz, a cidade virou um caos, mas os estragos maiores foram em sua escola.

–E teve feridos?

–Cam...

Mal ele falou e lembrei-me do raio que atingiu Cam eron.

–O que houve com Cam?

–Calma querida! Ele somente se feriu, nada grave, seu tio ligou perguntando de você e me contou, mas ele está bem.

Um alívio percorreu meu corpo.

–Pai... - as palavras ficaram engasgadas em minha garganta, eu queria expressar meus sentimentos, o que sentia, mas eu nunca fora boa.

–Que foi Bella?- ele acariciou meus cabelos.

–Se algo acontecesse comigo?

–Nem fale uma besteira desta Bella.

Ele me beijou a testa e saiu, assim que a porta se fechou Edward já estava ao meu lado tão rápido quanto meus olhos poderiam ver.

–Edward, precisamos ir embora logo, eu não quero por a vida de quem amo em perigo.

–Bella e o tempo?

Tudo em mim era um misto de sentimentos, queria muito um tempo com Charlie, porém temia por sua vida.

O choro começou em soluços leves, mas em instantes ficaram forte, deitei minha cabeça no ombro de Edward e deixei-me tomar pelo sono, meu corpo ainda estava levemente mole e meus sentidos atordoados pela presença de Gabriel.

(***)

Observei o cenário enquanto minha mente foi tomada por uma linha antiga, uma vaga imaginação de um traço que se desenhou.

Havia aquela pequena parte de mim que desejava infinitamente que esta história de outras vidas fosse um sonho, e que eu acordaria e estaria ao lado do meu marido e minha filha.

A linha se formou em traços e a nevoa que estava sorrateira no chão, se espalhou, formando um castelo, sim, foi como se ele se construísse ali em minha frente.

A construção com características do século XII era imponente, edificado próximo a um campo e uma costa marítima, era como uma fortaleza, paredões de pedra quase impossíveis de se escalar, isso não fosse e ainda era rodeado por uma muralha.

Observei que havia uma ponte elevada, o rio que seguia em frente ao castelo era tão profundo.

Meus olhos continuavam a observar o local, a direita uma pequena estrada adentrava um pequeno bosque, caminhei ao redor das construções, não entendia o motivo de estar ali, aquilo com certeza não era uma lembrança, pois eu não me recordava de nada igual a tal situação.

Ouvi vozes se aproximando, olhei novamente para o caminho do bosque ao qual adentrei , caminhar não estava sendo cansativo e a distância não me incomodava, mostrando que eu só poderia estar em um sonho.

Avistei uma pequena vila com muitos barcos indicando que havia pescadores no local.

Uma mulher com uma saia de chifon e uma blusa de gola alta de cores vivas, isso revelou que era moderno, olhando em volta, os carros e caminhonetes estacionados ao lado das pequenas choupanas, eram modernos demais e indicavam que o tempo nada tinha a ver com a aparência do grande castelo.

A mulher com o cabelo preso em um alto coque olhou diretamente em minha direção, pude ver medo e horror em seu olhar, por um instante, me perguntei o que eu tinha de errado, ela largou a bacia cheia de roupas no chão e voltou para dentro fechando a porta.

Por um instante eu me vi com a vontade de ir atrás dela e perguntar o que houve, mas vozes me fizeram olhar ao lado oposto, e os vi.

Era um homem alto e louro, olhos claros, sua pele tão branca que ao entrar, pequenos feixes de luz ,ele quase brilhava refletindo levemente.

Ele segurava a mão de uma garota. Ela tinha pele alva, sorriso perfeito, seus traços não eram tão estranhos, arriscando dizer que eram familiares, seus olhos eram de um verde intenso que quase refletiam, um casal perfeito.

Eles passeavam sorrindo, ao se aproximarem de mim, não notaram minha presença, foi então que percebi que a mulher não fugia de mim, e sim deles.

Arrisquei a seguir aquele casal por seu passeio, o caminho seguia pelo vilarejo chegando até a praia, o vento e a maresia batiam no cabelo da garota, o homem ao seu lado a observava com certa cautela, admiração e arrisco dizer, amor.

–É ela!- uma voz sussurrou em meu ouvido, era suave e quase me entorpecia, fechei e abri meus olhos, olhei para o lado tentando saber a origem da voz.

Gabriel, sim ele, estava ali ao meu lado, o mesmo Gabriel que esteve na campina, que fez Daniel correr, o mesmo Gabriel que se dizia ser meu pai, meu primeiro pai.

Respirei fundo, queria perguntar tantas coisas, muitas dúvidas, porém a voz não saia.

–Quem?- foi somente um breve sussurro que saiu de meus lábios.

–Como quem? Aquela por quem procura, aquele cuja foi protegida pelos inimigos.

–Inimigos?- eu somente respondia com mais perguntas, mas nada além disso.

–Bella a hora está chegando, o momento de ser forte, e eu sei que você é.

–Não estou entendendo, minhas pernas estavam fracas bambas, elas custeavam a se mover, eu queria decorar cada detalhe da beleza de Gabriel, cada traço de seu rosto perfeito, suspirei, como eu poderia imaginar um pai milenar assim e tão jovem.

–Bella sei que te joguei um fardo, te criei para sofrer, para única e exclusivamente esse propósito, mas sei que fiz a escolha certa, e tem minha aprovação, mas a hora está chegando.

Suspirei, parte de mim sabia do que ele estava falando.

Uma forte rajada de vento se iniciou, e Gabriel foi sumindo, eu não queria que ele fosse, queria que ele ficasse aqui comigo.

Mas tudo foi ficando escuro.

(***)

–Não vá!

Acordei gritando, olhei para o lado e nada de Edward e sim meu pai, agora Charlie estava ao meu lado.

–O que foi, os pesadelos voltaram?

–Desculpe te acordar pai.

–Não faz mal, teremos problemas novamente com isso?

–Não pai, nada grave, acho que é somente o susto de hoje...

–Quer dizer ontem filha, já esta quase na hora de ir para escola.

–Bem, acho que nem vou dormir mais.

Charlie se retirou do meu quarto e desta vez estranhei Edward não estar de volta.

Fui até a janela e observei o amanhecer que surgia, lembrando do meu sonho, que foi mais uma visão.

Eu tinha plena certeza agora que tudo iria se resolver, Gabriel me mostrou sim, ela, meu coração sabia de onde era a semelhança da garota, aquela que procuro, a que esta sendo protegida pelos inimigos, minha filha, era ela.

Desisti de esperar por Edward e fui até o banho, a sensação era sempre reconfortante, rotineiro, humano, normal, e isso eu queria lembrar, eu amava ser humana, dizia a Edward sempre que não sabia como lidaria com a imortalidade, mas agora até os anjos estava a meu favor.

Saí em direção ao meu quarto, e ao entrar ele estava lá, a perfeição, aquele por quem eu poderia me apaixonar infinitamente, ele era minha alma gêmea, e por mais que ele contestasse a existência de uma alma pura, sabíamos que a profecia era clara, e se fomos assim sempre amantes apaixonados por vidas, provava que ele era a alma pura que se uniria a minha.

Ele sorriu para mim, em resposta retribui, mas assim que ele chegou a meu lado olhei em seus olhos.

–Ela está bem!

Senti a lagrima escorrer em minha bochecha, Edward sabia do que eu falava.

Nada foi dito, ele somente capturou meus lábios, há esperança sempre estaria instalada em nossa vida.

(***)

Chegando a Forks High School percebi que muitos faltaram, a chuva hoje era somente a constante de Forks e nada de muito grande, mas o medo estava estampado no rosto de cada um.

Avistei Luci, ela estava triste.

–Como está Cam?

–Hoje não vem, mas está melhor, pior que dói muito.

–Sinto por isso, mais tarde vou até ele ver como está, eu tenho que contar uma coisa para ele.

–Sobre Gabriel?

–Sim! Como sabe?

–Ele apareceu para ele também e Bella eu tenho uma ideia.

Luci mal falou o sinal estava tocando, Edward pegou em minha mão e fomos entrando.

–Depois falamos com calma.

A aula entediante como sempre e ao chegar o terceiro período era nossa sempre aula vaga, quando íamos levantar-se para sair, eis uma surpresa entrava na sala a diretora seguida de mais uma pessoa.

Eu não podia acreditar no que estava vendo, era ele.

–Edward o que Gabriel está fazendo aqui? Ele não pode ficar na terra.

–Bella, é Gabriel estou vendo, mas ele...

–Eu não me sinto fraca.

–Ele cheira a humano, mas não humano comum.

–Edward eu já não estou entendendo nada.

Meu coração batia freneticamente, o professor Gabriel se apresentou na sala, ele suspirou e começou a as suas explicações, eu não conseguia prestar atenção.

Ele evitava meu olhar, mas mesmo assim eu me sentia desconfortável, e estranha.

Quando todos os alunos já estavam quase saindo para o intervalo do almoço.

–Vamos Bella!

–Edward vá você, eu tenho que conversar com ele.

–Mas Bella!

–Vá! – olhei firme para ele, se tinha uma coisa que eu conseguia ser, era teimosa.

Assim que Edward saiu, eu fui até a mesa de Gabriel que me encarou.

–O que está havendo?- perguntei.

Ele respirou fundo, olhou suas mãos e encarou por um instante, até que olhou em minha direção.

–Eu caí.

Demorou um momento até eu entender o que isso queria dizer, ele era um anjo, e ele disso que caiu, então...

–Você se tornou um caído?

Aquilo foi muito além do que imaginaria, Gabriel era um dos arcanjos, ele era de longe um dos maiores anjos, dos quatro anjos principais, anjo da misericórdia.

–Como?

–Há uma guerra no céu Bella, uma guerra a qual eu não posso participar, não até que se resolva essa guerra a qual eu me responsabilizei, sei o que está pensando, como Gabriel esta aqui caído, e a misericórdia?

–Exatamente.

– Vamos.

–Onde?

Segui Gabriel que passou pelo refeitório, Edward já estava sentado com a nossa bandeja de almoço, ele me encarou e fez menção de se levantar, mas eu fiz sinal para que sentasse novamente, continuei seguindo Gabriel.

–Bella entenda uma coisa, somos anjos, mas temos o mesmo livre arbítrio que os humanos, e por isso temos conflitos constantes no céu, pensa que com a queda de satã, quando Miguel o expulsou do céu, acabou as intrigas?

–Pensa que com os anjos caídos opostos aqui na terra, pensa que o céu é tranquilo?

Balancei a cabeça, a gente imagina o céu o local mais calmo do universo, imaginamos que tudo é perfeito.

–Mas não Bella, sempre há um rebelde ou um desgrenhado, isso é eterno Bella, nunca acaba.

–Então nunca haverá paz?

–Sim ou não? Isso é relativo, o que importa é que temos esse dom maravilhoso da escolha, e o único ser neste mundo que não tem esse livre arbítrio está na minha frente agora.

–Eu?

–Sim Bella, você, olhe em sua volta, Daniel luta pelo que deseja, mas ele escolheu isso, satanás, demônio, seja lá como é chamado, ele escolheu, eu escolhi estar aqui, escolhi defender essa cura a todo custo, mas você, onde está sua escolha?

–Aonde quer chegar?

–Eu me rebelei, mesmo com o livre arbítrio, enquanto anjos, somos limitados, não podemos em nossa forma de anjos estar aqui na terra e interferir em assuntos .

–Mas esse assunto não é só da terra?

–É sim Bella, eu fiz uma escolha e eu terei de arcar com as consequências.

–Tudo pela cura?

–Não, pela libertação, pense quantas almas há naquele purgatório?

–Deve ter muitas.

–Milhares, um lugar onde o tempo não importa, não há esperanças, o meio Bella, o purgatório é uma prisão.

–Como você sabe?

–Eu estive lá muitas vezes.

Olhei para o nada, tentando gravar essas informações, era coisa de mais para mim.

–Calma, até onde anjos podem ir?

–A qualquer lugar, mas somos poderosos em forma de anjo e isso faz humanos enfraquecerem, mas o purgatório é lugar neutro.

–Por que tem ido ao purgatório?

–Eu tenho ido vê-la.

Lembrei da minha mãe, ela se tornou vampiro e aí estava no purgatório.

–Você tem ido ver Rose?

–Veja bem Bella, como eu disse humanos tem livre arbítrio, e anjos também, humanos tem sentimentos..

–Anjos também têm! – completei

–Sim.

–Por isso quer abrir logo o purgatório? Mas e como?

–Veja Bella, nada é concreto, mas quando eu provi, a saída ela sairia de você, e sabemos que sua filha é a chave, mas até que ponto ela é a chave? Isso é um mistério até para mim.

–E ainda não me explicou porque caiu?

–Temporariamente foi me concedido um tempo, por isso eu digo, à hora é agora.

Foi quando Edward apareceu seguido de Luci.

–Bella!

–Edward, eu te disse que já voltava.

–Mas está demorando.

Todos encaravam Gabriel, até que Luci quebrou o silencio.

–Bella eu tenho uma ideia de como localizar a sua filha.


Um comentário:

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