quarta-feira, 12 de junho de 2013

Repairing The Past [one Shot]

One Shot

Repairing the past

Depois de muito tempo longe de casa, resolvi que era tempo de passar um fim de semana com meus pais.

Cheguei à casa de praia, a qual agora era a residência fixa dos meus pais, depois de muitas invasões, conturbações e outras coisas, eles resolveram viver longe da cidade grande.

Entrei na grande casa e o silêncio imperava por ali, olhei para os lados tentando descobrir o que faltava.

Sim, Sam o meu labrador, ele deveria estar aqui pulando e babando no sofá da sala.

Fui caminhado e escutei uma musica clássica, Mozart se não me falha a memória, a melodia vinha do estúdio da senhora Esme, ela pintava e gostava de estar sempre concentrada, dizia que a calmaria das notas a acalmava, cheguei por trás dela, esperei que não estivesse com o pincel na tela e...

–Olá mamãe! – falei próximo ao seu ouvido.

Ela deu um pulo e eu caí na gargalhada.


–Edward! - ralhou - Porque faz isso com sua pobre mãe?

–Justifica se eu disser que senti saudades? – perguntei retoricamente.

–Meu filho como está? – perguntou me abraçando maternalmente - Olha só para você, alguns dias fora de casa e já está magro desse jeito? – Venha, vamos comer algo.

Mães sempre acham que se estamos fora de casa, não comemos, tá legal, ela tem razão, eu não como direito.

Enquanto ela esquentava um pedaço da lasanha que fez para o almoço, eu contava a ela as banalidades da faculdade e a assustei com algumas coisas.

–Filho toma cuidado, eu li estes dias que na faculdade é onde rola muita bebedeira e é onde os jovens se tornam alcoólatras.

–Mãe não se preocupe tanto, vai criar mais rugas.

–Mais? Eu já tenho?

–Não Esme, você é a mulher mais linda.

–Obrigado lindo, á, seus irmãos vem mais tarde também, que sonho um fim de semana com meus filhos reunidos. - sorri para minha mãe que sempre amava a família toda e principalmente seus filhos adoidados.

–Papai vai assar algo?

–Sim, ele pretende novamente tentar usar aquela churrasqueira.

–Bem, Sam que vai amar as carnes queimadas como sempre, por falar nele, onde anda meu pequeno monstro?

–Ah! Ele deve estar com Bella.

–Bella? - lembranças vieram a minha mente...

Charlie Swan era motorista do meu pai há anos, e depois que ele se aposentou e veio morar na casa de praia, Charlie o acompanhou.

Mas Charlie tinha uma filha que morava com a mãe e vinha visitá-lo sempre.

O fato era que Bella e eu tínhamos algo, mas que ficou inacabado.

–Onde está ela? - Quer dizer, onde eles estão? - Sam e Bella?

–Devem estar passeando na areia.

–Aquele cachorro traíra sempre gostou daquela baixinha.

–Edward não seja inconveniente.

–Mas ela é uma baixinha, sempre foi.

Abracei minha mãe envolvendo meus longos braços em sua cintura e beijando seu pescoço, aspirei o cheiro do seu perfume e inalei, era tão aconchegante, trazia lembranças da infância.

– Estaremos todos aqui, até a pentelha da Bella, vou lá pegar meu cachorro.

Saí um pouco apressado, um dos motivos era ver Sam, mas o outro era vê-la sim.

Nunca contei a minha mãe, mas Bella sempre mexeu comigo, acho que como todo garoto confuso e bobo, eu implicava com ela por pura dor de cotovelo.

Tive uma oportunidade com Bella, porém como o idiota tapado que sou, fiz merda, isso não vem ao caso, mas nós resolvemos manter a amizade.

O labrador corria de um lado para outro feliz, nem notou a minha presença, o vento batia nos cabelos da morena ao seu lado, sua silhueta havia mudado muito, seu corpo estava mais feminino.

Fui me aproximando e dei um assovio.

Sam saiu correndo.

–Sam! - Onde pensa que vai?

Bella gritava até que percebeu o destino que o cachorro levado estava seguindo.

Abaixei-me e comecei a coçar a sua cabeça, ele estava muito babado, correu muito.

–Edward!

–Bella! - olhei aqueles olhos, eram sempre penetrantes, seu sorriso e os cabelos bagunçados pela maresia - Veio passar o fim de semana?

–Sim, Alice vem também, e aí ela me convidou.

Por um tempo ficamos sem palavras, eu poderia ter tanto assunto em mente para um encontro como esse, no entanto assim que olhava para ela, tudo sumia.

Voltamos para a casa e esperamos a chegada dos meus irmãos.

–Bella! - Emmett como sempre era exagerado, abraçou Bella até ela ficar sem ar.

A noite chegou cedo e depois de muitas conversas de como estava sendo a vida longe de casa, cada um se recolheu a seu quarto de sempre, Bella fora dormir com Alice.

(No dia seguinte)

O churrasco seguia bem, meu pai ainda não estava queimando nada, até que Sam decidiu roubar uma carne da grelha.

–Sam, não! -Bella gritou.

Ela sempre tratou Sam como dela também e ele a respeitava mais que a mim, ou qualquer um desta casa.

–Vamos garoto dar uma volta e gastar essa energia até a hora de comer.

Bella saiu com Sam pelos fundos que dava direto a praia. Eu fiquei ali a observar mais uma vez meu pai tentar assar a carne.

–Filho olhe, este cartão é para você. - abri e vi um coração, era da minha mãe, ela não passava um dia dos namorados sem me dar algo, pena que eu havia esquecido.

Quando pequeno eu sempre dava um cartão para ela neste dia, eu dizia que era ela minha eterna namorada.

–Mãe desculpe, esqueci...

–Não importa filho.

O cartão trazia uma frase linda e no fim com as letras dela mesma, estava escrito:- "Filho não deixe oportunidades passarem, seja feliz"

Depois disso, decidi ir atrás da Bella e do Sam, mas eu estava sendo impulsionado por uma força além do normal.

Chegando lá, me deparei com a Bella sentada na areia e abraçando seus joelhos, Sam corria de um lado para outro, Bella somente observava.

Sentei ao seu lado.

–Como ele agüenta?

–Tentei ensinar uns truques a ele, mas foi em vão, esse seu filho é muito mimado

–Ele não se dá bem com ensinamentos e coleira.

–Como o dono dele.

–O que disse?

–Você ouviu, não vou repetir.

–Sobre a coleira ou ensinamentos?

–Os dois, olha Edward, eu vou ser direta, você foi um tapado há anos atrás.

–Sim, eu sei. - abaixei a cabeça lembrando nossa briga.

–Mas não quero voltar nisso, eu só quero que entenda que, certas coisas são tão difíceis de entrar nessa sua cabeça.

–Ei, não estou te entendendo?

–Edward você nunca entende, olha só, coleira não vai adiantar porque você já disse não se dar bem com ela.

–Bella, isso já faz tempo.

–Mas esse é o ponto! As pessoas aprendem com seus erros.

–Você está sozinha?

–Sim, pois a única pessoa que eu queria estar é estúpida o bastante para não aceitar a tal coleira.

Neste instante eu me lembrei das palavras no cartão e não pensei duas vezes, me abaixei e peguei as pernas da Bella e a coloquei em meu ombro.

–Edward seu louco, o que está fazendo? -corri com ela até o mar.

–Reparando erros, como você disse.

–Me solta seu idiota. - em instantes estávamos os dois dentro do mar.

–Idiota, estou toda molhada agora.

–Molhada é? Gostei disso. - sorri maliciosamente para ela, retirando os cabelos grudados do seu rosto.

–Babaca.

–Esse babaca aqui, cansou de ser babaca. - eu a puxei para um beijo e ela de inicio relutou, mas se entregou, neste momento eu vi que eu tinha minha chance de volta e então a peguei no colo novamente.

Caminhei rumo a casa com ela em meus braços, mas desta vez pela porta da frente, para ninguém nos ver.

Sam vinha a nosso encalço, subi as escadas até meu quarto.

–Edward, me diga o que esta fazendo?

Soltei-a no chão em pé na minha frente.

–Estou fazendo o que fui estúpido o bastante para não ter feito ano passado.

–E o que seria?

–Ter você. Eu te quero Bella e não penso em outra coisa, e ontem quando soube que estava aqui, eu vi tudo em minha frente de novo, tive medo, porém o que mais tive foi o desejo que você não me rejeitasse, eu sei que fui um babaca insensível, mas estou disposto a ceder.

Foi quando ela me puxou para um beijo cheio de paixão e luxuria. Estávamos cheios de água do mar, então algo me veio a mente.

– Quer tomar o banho mais inesquecível da sua vida Bella?

– Eu não sei.

Retirei a roupa molhada dela, ver o corpo nu de Bella ali, era como se fosse o maior presente deste dia, reparando os erros do passado.

Enchi a banheira e deixei-a cheia de espuma, entrei juntamente com ela, vendo seu rosto corar assim que fiquei nu em sua frente.

Ficamos ali, um acariciando o outro, peguei aqueles lindos cabelos cor de chocolate e coloquei shampoo, o lavando, aproveitando para fazer uma massagem em seu couro cabeludo.

Eu queria que ela sentisse minha devoção por ela, esquecendo meu erro de rejeitar um compromisso.

Ela se virou e começou a me acariciar também, nossos corpos estavam em contato, eu sentia que seria difícil protelar, mas eu queria tudo perfeito, fui impetuoso ao decidir isso sem uma programação, mesmo assim eu queria manter tudo ao nível que ela merecia.

Eu queria somente sentir seu corpo, assim que eu peguei a esponja, fui passando por cada centímetro de pele, cheguei a sua intimidade e lutei contra a vontade de tocá-la com meus dedos.

Não agora, eu queria mais.

Assim vi que ela estava relaxada por completo.

–Vamos sair, a água vai esfriar e os outros vão sentir nossa falta.

Falei levantando-me.

–Edward Cullen, você não está fugindo, está?

–Não desta vez meu amor, eu quero ter você, porém da forma correta, eu quero ter a minha namorada, isso se ela aceitar.

Ela ficou ali parada sem palavras, até que levantou e se jogou em meus braços.

–Não me importo com os outros Edward. Eu te quero agora.

Não resisti a isso, eu a puxei para um beijo, a entreguei uma toalha, e assim que estávamos secos, a puxei em direção da cama do quarto, e a deitei delicadamente na cama.

Olhar Bella e seu corpo era de longe a melhor visão que já tive, lembro que a ultima vez que a vi assim foi na primeira vez que a fiz mulher, se não fosse à estupidez, eu nunca teria me separado dela.

Não queria pensar nos erros do passado, então foquei no momento.

Beijei seu pescoço, desci até seus seios, eram exatamente como eu amava, estavam intumescidos, passei levemente minha língua por eles, sentindo cada ponto enquanto ela gemia.

Queria explorar, saber cada ponto exato que a deixava mais excitada, então fui passando a ponta dos meus dedos em cada terminação nervosa, e sentindo em meus lábios a pele de seu corpo se eriçar.

Quando cheguei ao seu baixo ventre, escutei um gemido mais alto, mesmo sutil eu senti a sua excitação.

–Edward!

Eu nada disse, as mãos delicadas dela agora passam em meu ombro, até que foram aos meus cabelos que estavam emaranhados pelo banho.

Dei um leve beijei no alto de sua intimidade sentindo o cheiro do prazer se formar, ela estava rígida, ainda não se soltara plenamente, e eu iria mudar isso.

Arrisquei a passar minha língua de leve pelas bordas, e aos poucos fui afastando suas pernas, ela foi ajudando e sentia seus músculos relaxando, assim que encontrei sua intimidade já umedecida pelo prazer, foi minha vez de gemer.

Dei algumas lambidas sutis e com a ajuda de meus dedos, abri caminho para a minha língua ir mais adentro , saboreando cada centímetro dela.

Seu corpo estava arqueado em prazer, eu me sentia satisfeito a medida que via ela se entregando e relaxando.

Seus gemidos baixos foram ficando mais fortes, e sua respiração estava ofegante a medida que o prazer ia chegando a níveis mais altos.

Ela então começou a puxar meus cabelos, e a segurar minha cabeça entre suas coxas.

–Edward isso, aí, eu vou gozar.

Ela não precisava me dizer, eu sentia o gosto dela, o seu prazer mais forte, aumentei o ritmo da minha língua, com lambidas mais fortes, meus dedos agora estavam introduzindo de leve dentro dela.

Senti seu gozo e seu orgasmo chegar, seu mel escorria em minha boca.

Ela estava ofegante, mas me puxou até que eu subi por cima do seu corpo.

–Venha Edward quero você dentro de mim agora!

Os olhos dela brilhavam de forma intensa, luxuria, emanava deles, dei um leve sorriso, e beijei seus lábios.

Assim que o ar foi necessário, eu a encarei. - As ordens.

Bella agarrou meus ombros, senti suas unhas cravarem e gemi com a sensação.

Ela desceu uma de suas mãos, eu não imaginava que ao se soltar, ela fosse ficar tão impetuosa, sua mãos foram por meu corpo apertando cada ponto, e ali ele ficava quente, até chegar a meus testículos, gemi em resposta ao ato, suas mãos delicada pegando com firmeza, ela então alcançou meu membro.

–Bella! - e muitos gemidos eu soltava, só aproveitando a sensação, até que senti quando ela colocou meu membro em sua entrada.

Então eu a penetrei, sentindo suas paredes internas me apertarem.

Estávamos os dois afoitos e eu não me seguraria muito, então fui aproveitando cada minuto dentro dela.

E assim que meu corpo entrou em espasmos de prazer, eu me derramei, sentindo o corpo de Bella igualmente me apertar, sim, mais um orgasmo e juntos nossos corpos ficaram relaxados.

Deitei ao seu lado e a puxei em meu ombro, sua respiração estava aos poucos entrando em um ritmo mais lento.

–Isso só pode ser sonho. -Bella falou com a voz ainda rouca.

–Não minha Bella, não é sonho, sou eu acordando do meu pesadelo de ter perdido você.

–Edward você nunca me perdeu. Eu estava somente esperando você amadurecer.

Beijei sua testa, a partir dali seriamos namorados, e eu jamais iria deixar que nada atrapalhasse isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário