terça-feira, 4 de junho de 2013

Leis da Atração- Capítulo Bônus — Gogo Boys.

Leis da Atração Capítulo Bônus — Gogo Boys.

Narração Rosalie


O final da tarde se aproximou e eu sabia exatamente o que me esperava. Organizar a invenção de Alice. Isso, agora além da boate ter seus dias normais ela inventa esta moda de colocar gogo boys para fazerem show, ela só pode ser pirada, mas fazer o que ela é a “Chefa”, e tenho que obedecê-la.


Hoje seria a estreia do famoso Emmett Cullen, ela disse maravilhas dele, eu não pude estar ontem na hora dos testes, e nem queria, imagina eu olhando testes de gogo boy?



Tratei de terminar de me arrumar, com as dicas de Alice eu deveria estar mais ousada, então optei por uma blusa decote em V que tinha alcinhas finas, na cor preta, uma calça jeans escura, que tinha o cós alto, isso me deixava cinturada e avantajava meu quadril, a jaqueta de couro, que certamente não usaria dentro da boate, mas a maquiagem esta tinha que estar perfeita.

Olhos carregados pela sombra preta, e meus cabelos, eu resolvi usar um penteado de moicano bem alto. Uau! Ao me olhar no espelho eu estava realmente à altura da noite que prometia. Hoje para a estreia seria a despedida de solteira de umas das maiores socialites herdeira de uma fortuna, sim, ela é dona de uma rede de hotéis, e Patrícia Bittencour agora resolveu se casar e a escolha da despedida foi a boate de Alice.

Peguei as chaves do carro, e fui até a boate Brandon, High Society Night Club. Sim, o nome é grande, Alice é toda extravagante, nem deu para perceber né?

Chegando lá, abri tudo, e fui preparando as coisas, quando pelos fundos ouvi um barulho, fui verificar. Eram os rapazes chegando, e sim um mais gato que o outro.

– Pois não onde posso me preparar? — Perguntou um homem forte, alto, de sorriso marcante. Olhei em seus olhos verdes que contrastavam com seus cabelos negros, ele era de longe o mais lindo dali, deduzi que era esta o famoso Emmett.

– UMM. Pode usar aqui mesmo, e também pode usar o vestiário dos funcionários se quiser.

– Ok gata. - Ele me deu uma piscadela? Isso foi real? Que ousadia! Fiquei boquiaberta, mas fiz que nem notei.

Depois de tudo no lugar vi quando Emmett se aproximava de mim, meu coração quase teve um enfarte precoce, pois, ele estava com uma roupa que era de suspirar, uma calça baixa o bastante para poder ver seu caminho da felicidade e impossível não ter imaginações com isso, um suspensório, por cima de seu peitoral que não vestia nada somente estava tomado por óleo corporal, um chapéu, e uma gravata borboleta, suspirei baixo.

– Senhorita, neste pen drive contém as músicas do meu show.

Ele me estendeu o pen drive, eu encarei aqueles olhos que eram o inferno de tão lindos. Eu só me perdi em um par de olhos azuis, de Damon.

Peguei de sua mão evitando tocar nele, mas ele fez questão de segurar minha mão, o que me fez automaticamente retirar da dele, eu não podia suportar um estranho me tocando, e Damon que foi meu namorado demorou mais de um mês para ele poder pegar em minha mão, e depois o beijo, mas nada mais que isso, eu não conseguia isso era uma trava intensa em mim.

Ele me olhou perplexo, mas nada disse. O vi se encaminhando até o camarim.

A boate aos poucos ficou cheia, quando Alice e Bella chegaram.

– Meu Deus que demora! Onde estavam?

– Calma! Aconteceram muitas coisas depois te contamos. — Respondeu Alice.

– Mas olha está tudo cheio, eu estava quase ficando louca, Alice você cuida da social, com as convidadas.

– Eu sei Rose me desculpe, depois conversamos, e aí os meninos já chegaram?

– Meninos? Homens, deuses encorpados!

– Eu te disse, escolhi bem, agora vamos ver suas performances.

Todas estavam a postos, sentadas e servidas de bebidas, quando a deixa foi dada, e as luzes estavam apagadas, eu liguei o som.

MUSICA

will.i.am - Scream & Shout ft. Britney Spears

As luzes do palco se acenderam, e uma fumaça de gelo seco se espalhava pelo palco. Aos poucos víamos as silhuetas dos garotos, mas somente um veio à frente.

Vi aquele corpo perfeito sair de trás daquela fumaça.

Ao ritmo da música ele foi se movendo, colocou as mãos na sua nuca e começou com um rebolado que de início parecia ser constrangedor, mas ele conseguia não deixar vulgar. Os outros aos poucos se posicionaram mais atrás dele, quando eles iniciavam uma coreografia sexy e ao mesmo tempo sincronizada. Emmett estava comandando, ele então brincou com seu suspensório, e levou sua mão até seu chapéu, e o jogou em direção a garota que era a dona da despedida.

Ele aos poucos baixou as alças do suspensório em movimentos sexys, me peguei com a boca aberta e quase que senti a saliva descer por ela, engoli, e suspirei observando.

Logo que a música deu uma guinada em seu ritmo ele retirou a sua calça em um único movimento, e a jogou ao lado, ele dançava muito bem, era de longe a melhor apresentação a qual eu podia imaginar.

Ele desceu do palco e foi em direção a Patrícia, o que me fez sentir certo ciúme, mas jamais iria suportar este contato. Espere aí! Ciúmes?

Mas estava bom de ver, ele chegou perto dela, e sensualmente se esfregava em seus braços, e eu sentia minha pele se arrepiar com isso, ele estava somente de boxe e a gravata, os outros rapazes estavam igual, mas meus olhos só focavam nele, sim em Emmett.

Ele então começou a passear em meio às meninas, e fazia um show à parte. Eu dei graças por estar mais aqui nos bastidores, pois evitava isso, mas ao mesmo tempo, eu queria estar lá.

Um súbito calor subia por meu baixo ventre, e eu só havia sentido isso em raros momentos com Damon, mas nunca passava de apenas calores. Meu ex era cuidadoso, mas ao mesmo tempo ele era quente, e mesmo com poucos toques ele me levou ao delírio algumas vezes, mas a vaca da Elena podia lhe dar mais.

Deixei este pensamento do passado lá atrás e me concentrei no momento: Emmett e sua sensualidade. Observei algumas das meninas e mulheres mais ousadas que passavam a mão em sua bunda e até em seu membro, eu percebi que isso não o incomodava em nada e pior arrisquei olhar para a região pélvica e me deparei com um volume em sua sunga que me fez ficar de queixo caído.

Bella estava ao lado da socialite que era sua amiga e de Alice. Emmett passou por ela colocou uma perna de cada lado esfregou seu peito definido na cara de Bella. Se eu não tivesse tão boquiaberta eu teria rido de sua cara, como sempre ela já estava um pouco ‘’alta’’ e passou a língua em sua barriga. Depois Bella enfiou uma nota que parecia ser de cem dólares, dentro da cueca de Emmett. As pervertidas riram e gritaram com essa atitude da louca da minha amiga.

– Bella é muito maluca! — Falei para Alice assim que ela se posicionou ao meu lado.

– Mandem suspender a bebida. — Disse ela brincando. – Deixa Nik saber de uma coisa destas. — Rimos juntas.

Depois do show dos novos gogo boys da boate, Patrícia veio cumprimentar Alice.

– Alice o que foi isso? — Os olhos dela brilhavam. A senhorita Bittencourt era uma peruona de mão cheia, alta, loura e com roupas e sapatos de grifes. – Acho que vou ter um treco antes mesmo de me casar! Você viu o que Bella fez? — Ela perguntava divertida.

– Falando de mim? — Perguntou Isabella ao se aproximar de nós três.

– Bella, porque gastou cem dólares com Emmett Cullen? — Perguntei.

– Emmett o quê? — Vi surpresa em seu olhar.

– Cullen! — Respondeu Alice. – Será que ele é parente do seu novo capacho?

– Devem ter outros Cullen por aí não? — Ela sorriu sem graça. Fiquei sem entender.

– Que você tenha sorte Bella! — Riu Alice de sua cara de assustada.

– Acho que eu vou ali. — Disse ela seguindo um garçom.

[...]

No dia seguinte em minha casa comecei a me lembrar de Emmett, sorri algumas vezes ao lembrar-me de suas danças, mas algo fez com que meu sorriso sumisse. O seu toque, ele tocou em minha mão e isso me atormentou.

Meu passado sempre achava uma brecha para me assustar. Isto me fez ficar sensível a ponto de deixar algumas lágrimas rolarem por meu rosto. Senti-me desolada, e ainda com aquela sensação estranha de que alguém podia invadir minha casa e me fazer mal.

Eu havia conversado com Bella e ela tinha me aconselhado a trocar de psicólogo, e me indicou o pai de Elena, minha ex amiga, diz ser um dos melhores psicólogos da cidade. E ao trocar eu precisaria passar por aquela sessão de tortura novamente, é porque contar minha história de trauma é sempre ruim e doloroso.

— Olá senhorita Hale, sente-se. — O doutor Jonathan Gilbert indicou a cadeira para mim. — Tudo bem com você? O que a traz aqui?

— Tudo bem comigo sim, em algumas partes, mas em outras... — Fiz careta.

— Prossiga senhorita. Vou te escutar atentamente. Já sabe como funciona né?

— Sim doutor.

Suspirei fundo e comecei a contar sobre meu passado que me assola até hoje.

‘’ Eu tinha dezoito anos quando tudo aconteceu. Antes de eu entrar na faculdade comecei a trabalhar em uma loja de sapatos, até então eu tinha uma vida não perfeita, mas agradável. Sempre fui feliz com o que eu tinha, apesar de ser bem pobre. Eu morava com meus pais ainda. Eu tinha uma colega de trabalho chamada Jane, a gente ficou amiga muito rápido. Éramos confidentes, ela contava tudo o que se passava em sua vida, em sua família, sobre seu pai doente e sua mãe sofrida. Além de seus relacionamentos conturbados. Eu também lhe contava, mas eu não era como ela, eu sempre fui mais ponderada e tomava muito cuidado com o que eu falava, afinal, nunca conhecemos uma pessoa tão perfeitamente bem, uma hora ou outra ela te surpreende para o bem ou para o mal.

Em uma de nossas conversas sobre relacionamentos, ela fala sobre um cara que trabalhava na mesma loja, porém do outro lado da cidade. Jane me disse que ele era até simpático, e que já tinha ficado com ele. Disse que Paul sabia como levar uma garota ao delírio, que entendia muito bem de sexo, pois já fora garoto de programa e essas coisas. Até então já nos falávamos por telefone nas horas vagas. Ele parecia ser um cara bacana e era bem visto e quisto por todos das duas lojas.

Certo dia Jane me convidou para viajar com ela em um fim de semana onde teríamos folga, pois era feriado. Eu aceitei prontamente. Haveria uma festa em sua cidade natal, no interior. Ela me disse que Paul também iria com um amigo.

Ficamos na casa de sua tia, Jane tinha muitas primas, a casa era simples e bem aconchegante. Fui bem tratada por todos os seus familiares.

A noite chegou e então fomos a tal festa. Dançamos muito, e bebemos, exageramos um pouquinho, mas nada que fosse grave ou a chegar a um estado de coma alcoólico, estávamos todas lúcidas.

Encontramo-nos com Paul e eu acabei ficando com ele. Beijamo-nos muito e eu havia ficado com vários outros garotos já. Terminei a noite com um que era amigo do ex-namorado de Jane e ela acabou tendo uma recaída com ele.

A festa tinha duração de dois dias. No dia seguinte estávamos lá novamente. E de novo fiquei com Paul.

Passaram-se alguns meses, estávamos nos falando normalmente, ele sempre me convidava para sair, mas de uma coisa eu sabia, ele estava louco para me ter em sua cama. Ele já tinha sido transferido para a loja a qual eu trabalhava e ficamos bem mais próximos.

Eu já pude ir notando o quanto ele era um cafajeste idiota, às vezes cheguei a sentir nojo dele e até enjoar de sua voz. Mas isso passou.

Aconteceria um evento na cidade, todos da loja iam, até uma colega minha que era amiga chegada de Paul, seu nome era Angela.

Esta Angela era uma falsa, era solteira, e ninguém sabia qual era o verdadeiro relacionamento dele com ela. Ele sempre negava para mim e para Jane que eles nunca tiveram nada. Mas nunca acreditamos, é claro.

Não sei o que deu em mim, mas combinei de ir com Angela para o tal evento, Jane desistiu de ultima hora. Minha mãe falou para eu tomar cuidado, e que não estava com um bom pressentimento, mas me deixaria ir, pois eu precisava me divertir um pouco.

Chegando lá nos encontramos com Paul e mais dois amigos. Angela estava com uma prima também. Os garotos haviam levado várias garrafas de uísque e energético. Eu nunca tinha provado uísque e nesse dia tomei como se fosse água, na verdade, foi tudo muito rápido, ainda é tudo muito confuso em minha cabeça! Já se passaram anos e eu não consigo me lembrar de nada por completo. Mas enfim, lembro-me de pedir para ir ao banheiro, eu já estava para lá de bêbada, cega e sem coordenação motora alguma.

Quem me leva ao banheiro? Paul!

Quando me dei conta, eu estava em uma cama de uma pousada qualquer, eu só soube que era uma pousada um tempo depois. Minha cabeça girava, eu não sabia onde estava, e nem o que eu estava fazendo ali. Minha visão era turva, minha percepção péssima. Só senti alguém tirando minha roupa. Apaguei. Quando acordei novamente senti algo dentro de mim me invadindo, comecei a ofegar, quando percebi o que realmente estava acontecendo me desesperei. Dei-me conta de que Paul estava nu por cima de meu corpo. Seu membro dentro de mim fazia movimentos entrando e saindo. Tentei empurrá-lo, eu estava sem forças. Mas continuei, e ele não parava era cada vez mais intenso e doloroso. Depois apaguei outra vez.

Quando acordei novamente eu o vi falando ao telefone com alguém. Ele parecia desesperado. E assim que desligou disse a seguinte frase: ‘’ Angela disse que eu te trouxe aqui só para te comer’’ Bem isto não é verdade não é?’’ — ele sorriu estranho para mim. — Eu nem lembro se respondi alguma coisa. Eu apaguei e quando acordei, minha visão se turvou e enxerguei mais gente no quarto, e consegui reconhecer quem era: seus dois amigos. Um se aproximou de mim e acarinhou meu rosto enquanto o outro passava suas mãos em minhas pernas e subiu até minha intimidade. Eu desmaiei assim que um montou sobre mim.

Meu estado era péssimo. Senti sendo levada até o chuveiro. Só senti aquela água fria e uma vontade de vomitar me invadindo. Depois Paul começou a gritar comigo porque eu só queria dormir. Eu estava cansada e sem senso de direção. Quando percebi seus amigos não estavam mais.

Ele pegou o táxi e me levou até a minha casa. Cheguei lá horrível, meus pais me acudiram e me lembro do desespero deles a me ver assim, nesse estado lastimável.

No dia seguinte aquela ressaca me atormentou. E deitada em minha cama às lembranças começaram a invadir minha mente. Lembranças terríveis da noite passada. Comecei a chorar compulsivamente, por causa das dores em meu corpo e pela vergonha que eu estava sentindo.

Liguei para minha gerente e avisei que eu não poderia ir trabalhar, pois não estava em condições. Que lindo para mim, faltar ao trabalho por estar de ressaca!

Contei tudo o que eu tinha me lembrado a minha mãe. E tomei uma decisão. Era a única que eu podia tomar, porque era o certo.

Paul havia se aproveitado de meu estado para transar comigo. Ele sempre dizia a Jane que não ia sossegar até me levar para cama. E ele conseguiu, de uma forma inescrupulosa, mas conseguiu. E senti um frio percorrer por meu corpo quando me lembrei de seus amigos, um fazendo carinho em meu rosto e o outro em minhas partes íntimas, só pude concluir também que eles também compactuaram com isso.

Senti um nojo, uma tristeza. E fui com minha mãe até a delegacia. Lá fiz o exame de corpo delito e registrei o B.O. Na segunda feira levei uma cópia do B.O para minha gerente. E lhe expliquei tudo.

Eu havia feito vários exames e tomado várias injeções, além de ter que tomar um remédio para impedir qualquer ‘’movimento’’ suspeito do maldito H.I.V e a pílula do dia seguinte.

Era um coquetel na verdade, parecido com os que os soropositivos tomam para o tratamento da AIDS. Fazia-me enjoar, eu mal me alimentava direito, comecei a vomitar até que parei de tomá-lo. E falei seja o que Deus quiser.

A polícia não foi atrás dele na época, fiquei um bom tempo sem vê-lo. Fiquei com medo porque Paul era ex garoto de programa e poderia ter contraído qualquer doença venérea, inclusive a AIDS. E também eu não sabia do passado de seus dois amigos. Então fiz o teste, esperei trinta dias para pegar o resultado. Menti ao contar a história para as enfermeiras, mas me senti profundamente aliviada quando deu negativo.

Foi o pior momento da minha vida. Perdi meu emprego, lá na loja todo mundo ficou sabendo e minha vergonha fora maior, somente Jane ficou do meu lado, todo mundo me julgou, no fim saí como culpada e como vagabunda.

Eu comecei a me fechar para o mundo. Afastei-me de todos os meus amigos homens. Até de um garoto que eu gostava e que ele gostava de mim também, eu me afastei. Fiquei com medo de minha própria sombra, de ser tocada, de ser olhada e desejada por algum homem. Até de meu pai me afastei. E sinto isso até os dias de hoje, mesmo tendo conhecido meu ex namorado o qual ainda sou apaixonada, não consegui me entregar como eu deveria, eu recebia seus beijos, mas suas mãos sempre afastadas de mim. Preciso me livrar disso, já estou com vinte e oito anos, já faz dez anos, não consigo viver em paz neste lado de minha vida. Ajude-me. ’’

[...]

Depois daquela primeira sessão com o doutor Gilbert, eu pude me sentir um pouco melhor. O que ainda me assustava, era saber que Paul e seus amigos ainda estavam por aí, soltos, e eu me sentia desprotegida em relação a isso. Bella havia me prometido ajudar-me com meu caso, mas estava demorando a sair, fora arquivado por dez anos, mas minha amiga estava dando um jeito nisso, o jeito Bella. Então eu poderia ficar mais despreocupada, mas eu só dormiria bem quando eu os visse atrás das grades.

A campainha tocou fazendo com que eu me assustasse. Coloquei uma mão em meu peito e caminhei lentamente até a porta.

Devagar posicionei minha mão na maçaneta e a girei.

Meus olhos se arregalaram quando vi quem era a pessoa.

Continua...

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