quarta-feira, 17 de abril de 2013

Conto 4- Oh My Criminal (Belward)



Oh My Criminal
Baseado na musica e no clip da Britney Spears: Criminal






Meu nome é Isabella Swan, sou filha do detetive Charlie Swan e de Renée Swan, e se você está lendo isso é que o pior já aconteceu. A quem interessar, não importa se estou morta, não importa se eu fugi. O importante é que fui feliz, mesmo estando ao lado dele, Edward Cullen, o criminoso mais procurado do estado.
Sempre fui a garota certinha, não vamos exagerar. Nerd? Nem tanto, era considerada uma boa aluna, medias boas e uma faculdade reconhecida eu consegui.
Meu pai, o detetive Swan, sempre fora um dos melhores do seu ramo. Minha mãe, uma mulher da sociedade, filha de pais ricos, dona de uma herança, o que me fazia estar sempre dentre as pessoas ricas.
Foi quando conheci Mike Newton, um filho de papai, um estupido e idiota para não comentar galinha, se bem que vamos sim comentar sobre isso. Aquele filho da puta não podia ver um rabo de saia.
Minha família queria uma junção lucrativa e bem vista, então daí que me fez ser noiva dele. Mas o que todos não sabiam eram de seus atos, aqueles mais sórdidos, aqueles que me humilhavam, e foi em um dia de humilhação que tudo começou.
A festa em beneficio de mais uma obra de caridade da qual a minha mãe era responsável estava correndo perfeitamente bem, mas Mike estava insuportável, a bebida o deixava agressivo. “Como ninguém percebe?”.
Claro que minha cara não era muito das melhores, era a mais entediante possível.
- Você pode sorrir ao menos uma vez? - ele falava com tom arrogante – É constrangedor, Bella, você mostrar como esta se sentindo.
Bem isso era geralmente o que a sociedade impunha: Sorria, mesmo que esteja infeliz.
- Hein Bella, o que vão dizer deste belo rosto? Vamos, demonstre um pouco de felicidade, é tão ruim assim estar ao meu lado?
- Não sabe quanto - tentei somente resmungar, mas ele ouviu. Virei meu rosto.
Ele por sua vez se colocou em minha frente. Estávamos em um canto afastado de todos. Suas mãos foram para meu queixo e me apertaram com força, forçando que eu o encarasse, alguns atos como estes já eram corriqueiros, mas eu sempre engolia calada.
- Olhe para mim quando falo com você, hein!? Olhe para meu rosto e não me desrespeite, eu sou seu noivo esqueceu?
- Não há como me esquecer. - disse mesmo tendo meu queixo apertado. Estava doendo muito, eu torcia para que no dia seguinte não ficasse roxo.
Me desvencilhei dele, as pessoas poderiam ver. Eu sai em direção ao toalete. As lágrimas idiotas, elas escorriam agora em minha face. Encarei meu rosto no espelho, era uma pele clara, olhos verdes, cabelos castanhos. Eu me considerava uma garota bonita, mas algo faltava naquele reflexo. Sim, faltava vida. Onde estava o brilho?
Respirei fundo, lavei meu rosto, tentei deixar acalmar um pouco do calor que emanava do nervosismo, retoquei a maquiagem, disfarçando ao máximo os vestígios de que lágrimas estiveram ali. Minha mãe sempre disse: Mulher tem que engolir os sapos e sorrir como estivesse com o estomago forrado de caviar.
Idiota isso, eu sei, mas era uma frase dela. Passei um pouco do perfume, arrumei meu vestido, e pronta novamente.
Voltando ao salão, me deparei com Mike e um canto conversando com Jéssica Stanley. Ela era filha de um empresário bem sucedido, se não fosse a herança de minha mãe certamente ela seria uma das mais ricas. No entanto, ela era uma sirigaita. Isso mesmo, uma vadia escondida nas roupas e jóias caras. Sim, pois ela já tinha rodado por todos os rapazes da alta sociedade e talvez da baixa. E Mike, bem, devo ter quase certeza que já também. Mas o fato era do descaramento dos dois em meio a uma festa. Eu não aguentei, cheguei ao lado dos dois.
- Bem vejo Jéssica não esta trabalhando na esquina. - Tudo bem, eu peguei pesado, mas ela era uma vadia não era?! O que eu não esperava era a atitude de Mike, ele me olhou com fúria.
- Me desculpe Jess, de verdade. - Ele olhava para ela e ainda pedia desculpa. – O que há de errado com você? - Ele me olhava e me pegou pelo braço com força.Arrastou-me para fora da festa. Ninguém notava tal atitude? Ou as pessoas se faziam de cegas?
Ele me arrastou ate chegarmos a um canto mais reservado.
- O que houve para me desrespeitar desta forma, Bella? E esta pensando em que? Eu sou seu noivo mereço respeito.
- E eu Mike? Mereço respeito? Creio que não. Quem você pensa que é?
- Quem você pensa que é? – tentei desviar meu olhos - Olhe para mim estou falando com você.
Neste instante, ele ergueu sua mão, e senti meu rosto esquentar. Ele me deu um tapa! Eu ia me virar e quando o vi, ele vinha novamente agora de punhos de fechados. Sim, ele iria me dar um soco. Quando do nada um homem estava em minha frente entre eu e ele. Ele pegou o braço de Mike, escutei um grito de dor de Mike, quando seu braço certamente foi colocado fora do lugar, ele deu um soco no estomago dele.
- Desgraçado, gosta de bater em mulher? Tome esta!
Mike era um banana e covarde, pois não conseguiu reagir. Em instantes, com mais dos socos em seu rosto, ele estava no chão.
Eu não conseguia mais prestar atenção em Mike.O homem era alto, parecia um galã, seus cabelos desgrenhados, sua barba por fazer. Ele exalava uma masculinidade, sua jaqueta de couro, tudo muito masculino e rude. Mike estava ali, caído no chão, quando ele lentamente, nem sei se foi lento ou meu cérebro trabalhava em câmera lenta, mas ele virou-se, era lindo! Uma beleza única e exótica, parecia perigoso, mas eu não tive medo.
- Está Bem?
Como muito custo minha voz saiu.
- Sim, estou bem.
Ele me encarou serenamente, seu olhar era lascivo e eu nunca senti tanta excitação como até aquele momento. Demorei para entender seu pedido com os olhos. Sim, ele me pedia para segui-lo, não hesitei, só precisava fazer algo que sempre quis.
- Só um momento, espere.
Voltei em direção a Mike e dei um belo chute no meio de suas pernas, ele iria ficar sem usar seu brinquedo por um tempo.
- Agora estou bem.
Voltei em direção ao homem que estava indo em direção à estrada.
- Espere.
- O que está fazendo?
Ele me perguntou com um sorriso.
- Aceitando seu convite! – Ele sabia do que eu falava, então ele pegou em minha mão e encontramos uma moto, a qual ele subiu, me entregou um capacete e saímos. Aquela foi a decisão que mudou tudo, mas que nunca me arrependi, ali começou realmente minha vida.
A estrada trazia uma brisa gelada, eu não sabia onde íamos, não sabia quem era ele, mas seu cheiro era bom, másculo, inebriante.
Ele estacionou em um prédio estranho, estava totalmente caído. Realmente era um beco daqueles que eu só via em filmes, nunca sai do meu mundinho e aquilo estava fazendo a adrenalina percorrer em meu corpo.
- Vamos. - Ele disse me ajudando a descer da moto, seu sorriso de lado me tirava o fôlego. Antes de entrar reparei em algumas câmeras, eu era filha de detetive e sabia algumas coisas.
Entramos, subimos as escadas e juro que devo ter visto um rato passando por nós, mas não me assustei, tudo era novo.
Entramos em um apartamento, reparei que era o único ocupado. Em cima de uma mesa desorganizada, um computador e vários monitores. Percebi que eram as câmeras que estavam lá fora, aquilo era como se fosse uma fortaleza, meu coração acelerava.
Vi um jornal em cima da mesa. Olhei para ele, que encarava minha curiosidade.
- Pois bem a garota, subiu em minha moto, veio ate aqui, mas nem perguntou meu nome?
- Isso importa?
Ele sorriu maliciosamente e encarou o jornal em cima da mesa. Automaticamente eu o peguei, percebi que era o mesmo jornal que meu pai lia todas as manhãs.
“Assalto a banco mais uma vez, e o suspeito como sempre é Edward Cullen.” Uma foto dele estava ao lado de uma foto da câmera do banco, observei e lembrei que já ouvira falar nele em algumas conversas de meu pai.
- Não está assustada? - ele me olhava enquanto eu processava e por incrível que pareça, não estava.
- Não.
Andei pelo cômodo, enquanto ele olhava algo em seu computador. A cama desarrumada, mas até que estava limpa. A quarto cheirava a homem, mas limpo e másculo. Observei uma porta entreaberta de um armário e arrisquei a ver, lá tinha uma pistola. Já vira muitas armas meu pai, era um amante delas e sempre me ensinou.
Senti alguém próximo de mim, ele pegava delicadamente em meu braço, e pegou a arma de minhas mãos.
- Isso não é brinquedo.
- Eu sei, e para seu governo eu atiro melhor que muitos homens.
Ele sorriu, eu me virei e encarei seus olhos. Agora que os vi de perto eram verdes, sim, intensos.
- Claro que a filha do detetive Swan sabe atirar.
- Você sabe quem eu...
- Shii... - ele colocou seus dedos em meus lábios. - Só não entendo o porquê de aturar um desgraçado que bate em mulher.
Não o deixei terminar, eu o puxei para um beijo. Aquela boca me convidava, seu lábios se moldavam aos meus. Em instantes, estava retirando sua jaqueta, revelando uma regata branca, ombros largos e musculosos, cheios de tatuagem. Ele pegou meu vestido e o rasgou, sim, nada de gentileza. Senti o tecido escorregar entre meu corpo. Quem liga para um vestido de dez mil dólares sendo estraçalhado quando se tem um homem daqueles te pegando de uma forma a qual nunca foi pega?
Ele me em prensou no armário, deixou a arma em cima da cômoda e retirou sua regata, revelando seu peitoral, cheio de mais tatuagens e músculos.
Seus beijos foram a meu pescoço, ele não era gentil, não bruto como Mike, mas ele tinha uma pegada única daquela que nos faz ficar de perna bambas somente por seu toque.
Suas mãos começaram a passear pelo meu corpo, e quando eu estava nua, totalmente entregue aos braços dele, ele me deitou na cama. E por cima de mim começou a beijar minha boca, sentia sua língua quente buscando passagem. Senti quando ele foi passando a língua por meu pescoço, suas mãos percorrendo meu corpo com destreza, cada toque seu era um suspiro meu. Seu lábios chagaram agora em meus seios, ora chupando, ora lambendo. Eu estava entregue e cheia de desejo, arqueava meu corpo todo para trás sentindo sua boca quente.
Em êxtase só com seu toque, esqueci do mundo e entrei de corpo e alma, não importava mais nada só o momento. Seus lábios foram descendo até encontrar minha intimidade, eu já estava totalmente molhada de tesão àquela altura. Sua língua buscou com agilidade meu clitóris, traçando todo o contorno dos lábios internos, foi quando ele me chupou com tanta sede que não demorou muito e eu gozei intensamente, meu corpo arqueava cada vez mais, e ele não parava de sugar cada gota.
Apesar de estar um pouco exausta, pois havia acabado de gozar intensamente, quis retribuir. Ele subiu com seus beijos encontrando meus lábios, então eu o olhei nos olhos, mordi meu lábio inferior, e fui o empurrando até ele ficar de joelhos em minha frente, ele ainda estava com seu jeans.
Abri sua calça, revelando uma cueca box preta, ele ajudou, e sem pensar muito retirei seu membro pra fora. E que visão, era  majestoso, já estava pulsando em minha mão. Eu o manipulava, escutando gemidos e palavras sem nexo saírem da boca de Edward, não aguentei e cai de boca nele, passando minha língua na glande e descendo pela base, subia delicadamente com a língua, e em seguida abocanhava aquele membro gostoso, enfiando ele na minha boca quase que por completo.
Eu fingia que ia parar de chupar, então as mãos dele seguravam minha cabeça e faziam com que eu engolisse novamente, ele não era rude, mas firme. Suas mãos agarravam meus cabelos, e ele começou a foder a minha boca.
Estava eu excitada novamente só de chupá-lo, enfiava e tirava aquele membro glorioso da minha boca, lambia ele todo, minha língua brincava com ele dentro na minha boca. E ele gemia coisas sem sentido, então começou a falar umas sacanagens, eu não me senti constrangida e somente sentia-me mais excitada:
- Assim, chupa ele, bem gostoso, Hmmm... - seguido por coisas sem sentido e novamente ele soltava outras palavras, e suas mãos não deixavam meus cabelos.
- Engole ele bem devagar, isso... - sua voz era tão sedutora como ele mesmo era, nunca gostei tanto de fazer um oral como estava gostando.
Ele simplesmente estava a ponto de ebulição, sentia seu membro pulsando em minha boca, as veias se dilatando. Era pouco tempo para ele explodir.
Ele retirou minha boca, olhou para mim, podia sentir sua respiração ofegante. Quando ele ficou em pé ao lado da cama, terminou de retirar a calça, e voltou de joelhos na cama, em minha direção. Ele se posicionou entre minhas pernas, minha intimidade já estava cada vez mais molhada. Capturou meus lábios, esticou sua mão por cima da cabeceira e puxou algo, vi que era um preservativo. Foi tão rápido, e quando menos esperava ele estava se encaixando em mim.
Ele introduziu seu membro de uma só vez, e seguiu neste ritmo, ele tirava e colocava. Sentia seu membro enorme dentro de mim. Ele alcançava lugares que nunca imaginei sentir dentro de mim, minhas pernas se enroscaram em sua cintura, deixando assim mais caminho livre. Sentia que seu corpo estava suado, eu mordia seu peitoral, seu pescoço... Aonde eu pudesse cravava meus dentes nele, e minhas unhas arranhavam suas costas.
Arrancava cada vez mais gemidos de Edward, que estava me levando ao delírio. Até que senti que ele não conseguia segurar, explodiu em seu êxtase, juntamente com mais um orgasmo que eu atingi.
Ele deitou-se em meu peito, sentia sua respiração ofegante, meu coração também ia se colocando aos poucos em ritmo mais lento.
Não lembro de quando e como, mas sei que dormi. Ao acordar, me enrolei no lençol e observei onde estava. Durante o dia, o quarto bagunçado não era tão estranho, até estava aconchegante estar ali. Sorri ao ver Edward entrando no quarto com duas canecas em mãos, seu sorriso era leve, nem parecia que era um criminoso procurado. Ele vestia um moletom que estava meio baixo deixando aparecer o caminho de pelos, corei em lembrar que minha boca estiveram por aquele caminho na noite anterior. Peguei a caneca admirando as tatuagens, agora, à luz do dia, eram mais visíveis.
- O que foi? Gosta do que vê?
Sorri para ele.
- Tem significados?
- Se quiser, faço uma para você.
- Então são mulheres? Vejo que são muitas.
- Não, seria a primeira, quer dizer a não ser esta. - Ele apontou para uma cruz que tinha rosas em volta.
- Uma amor antigo?
- Uma amor eterno! - ele sorriu e eu fechei meu rosto, mas sem intensão. Olhei para a caneca. Eu sabia que ele deveria ter muitas mulheres, mas ele ergueu meu rosto com seus dedos longos, e me encarou. - Amor de mãe é eterno. Esta eu fiz na prisão quando soube da morte de minha mãe, eu não pude ir ao enterro dela.
Sorri para ele, seu sorriso doce nem contrastava com aquele corpo másculo e definido, e seu ar de criminoso.
Oh estou apaixonada por um Criminoso, assim eu posso dizer que o amor não é racional. Pode ser físico? Talvez, mas eu sentia que ali tinha algo mais.
- Porque?
- Se refere ao fato de porque que te trouxe?
- Sim, tudo! Me defender, depois me trouxe, e ainda mais sabendo quem eu sou, eu poderia sair correndo até meu pai.
- Ai eu iria atrás de você.
- Teria de eliminar provas, me matar? - Eu olhei para ele maliciosa.
- Não, só se fosse de tanto sexo, eu te mataria. Não há uma explicação, eu só sei que tinha de fazer, e agora estamos aqui completamente ferrados. Mas não me importo. A porta esta ali, faça o que quiser, eu não vivo somente aqui tenho vários covis.
- Não te encontraria mais?
- Creio que não, nem a policia me acha.
- Então não vou, fico, quero ser sua.
- Eu serei seu criminoso.
Ele deitou ao meu lado, e me contava de cada tatuagem eram como lembranças, amigos, parentes, crimes perfeitos, aqueles não saíram no jornal.
- Qual é o do jornal?
- Troféus, eu os guardo, e quando há um ao qual eles não associam a meu nome, eu chamo de crime perfeito.
- Porquê roubar?
-Para ter dinheiro Para que mais seria?
- Mas ter dinheiro e viver assim? - apontei para o quarto, me referindo a tudo.
- Não é o luxo que você demonstra ter que mostra se é feliz. Eu pego o que quero a hora que quero, quando quero, esta é a graça, eu não preciso de coisas ostentosas, eu gosto da adrenalina.
- Como quando me pegou?
- Um pouco. Confesso que foi bom te roubar daquele mauricinho filho de uma puta que bate em mulher, não admito isso nunca.
- Ual, um criminoso com consciência.
- Eu apenas aproveito a vida, e o que há de melhor na vida se não as mulheres? Veja, você é linda, perfeita, faz um oral bom para caralho, e um babaca se que acha que tem o rei na barriga quer te bater. Infeliz, não merece nada que a vida o traz. Deus faz uma coisa maravilhosa para nos homens temos que desfrutar, amar e venerar. - ele passava a mão em meus cabelos enquanto falava, eram palavras brutas proferidas de foram rude, no entanto eram tão lindas.
Passei o dia usando suas camisetas, até ele sair, dar uma volta e voltar com algumas sacolas, tinham roupas e mais algumas coisas.
Uma semana se passou, eu vi a noticia de meu sumiço. Nada falava de Edward, este não era o tipo de crime que ela viria a fazer.
Ate que um dia ele foi sair.
- Quero ir com você.
- O que?
- Quero ir com você.
- Bella, pelo amor de Deus, não! Eu sou um vagabundo, um cara imprestável. Já basta eu te colocar dentro de minha casa, eu não vou te arrastar para isso também.
Eu cheguei bem perto dele, não havia razão para isso, eu o queria daquela forma que ele era.
- Deixe-me decidir o que eu quero Edward, nunca me deixaram, sempre segui o que queriam que eu fosse.
Seu semblante era de dor, ele afastou uma mecha de meu cabelo, encarou meus olhos.
- Bella eu já matei, sou um homem que teme a Deus, mas sigo as leis do diabo, entende? Eu não poço te por nisso. - Olhei firme em seus olhos e disse:
- Eu quero, eu sei que você é tudo isso, mas ao mesmo tempo você é quem eu amo. É irracional eu sei, nem te conheço, mas eu amo, e quero estar ao seu lado em tudo.
Ele não disse nada, somente me pegou pela cintura e capturou meus lábios. As mãos grandes dele passavam por meu corpo, até ele buscar ar e se afastar.
- Vamos então. - Ele estiou e colocou em minhas mãos sua pistola.
Eu a coloquei na cinta de minha calça e saímos, em sua moto.
Chegamos a uma loja, Edward estourou o vidro, e em segundos ele retirou de sua mochila alguns explosivos.
- Mas elas vão ficar marcadas, as notas, sabe a tinta.
- Não meu amor, eu sei as caixas que ainda não estão com tintas, agora faça sua parte e vigie.
Em segundos escutei um estouro, meu coração estava acelerado, adrenalina sentia ela correr em minhas veias. Ele encheu sua mochila de notas, quando um homem chegava ele foi pegar o telefone para ligar e Edward o mobilizou e o deixou inconsciente com alguns golpes. Não foi traumático, foi bom, estranhamente bom, ver ele ali agindo. Antes de embarcar na moto ele me deu um beijo apaixonado. Agora entendia o porque ele chegava em casa todo eufórico e pronto para um bom sexo.
A velocidade não acalmava a adrenalina em mim, ela agitava mais. Edward parou em um posto abastecer, eu queria sentir a adrenalina. Ele iria pagar em dinheiro, mas eu decidi que queria ação, peguei a arma em minha cintura entrei na loja e dei voz de assalto.
Edward correu e ajudou, ele ficou assustado com minha atitude, mas acabamos levando o dinheiro de lá e ainda bebidas.
Chegamos ao apartamento dele, meu corpo estava todo em agitação, eu queria emoção eu queria agora o corpo de Edward.
- Você é uma Louca.
- Uma louca que te ama. - Colei em seus lábios, e o empurrei para o banheiro, fomos retirando nossas roupas, eufóricos.
Sentia suas mãos urgentes em meu corpo. Eu levei minha mão ao registro ligando a água, que mesmo caindo de inicio fria, não apagou aquele fogo com que eu estava. Me virei enquanto ele passava a mão por meu corpo, ele alisava cada parte dele, suas mãos eram minha perdição. Alisei o local onde ele tatuou meu nome, a primeira mulher que mereceu uma marca em seu corpo. Ele me apertava contra a parede agora toda suada do vapor do chuveiro, mordia meu pescoço, e senti quando seu membro estava ereto. Mas Edward gostava de protelar, ele me provocava, e sua mão desceu por minha barriga chegando em minha intimidade. Ele me virou e enquanto manipulava meu sexo ele sugava meu pescoço e passou a meus seios. Logo ele me virou novamente me deixando de costas para ele, mordia o lóbulo de minha orelha e eu dizia coisas sem sentido e gemia, enquanto suas mãos apertavam meus seios, e seus lábios beijavam e mordiam meu pescoço.
Senti quando seu membro buscou passagem e ele me inclinou pegando em meus cabelos, e introduziu seu membro em mim. Suas estocadas eram fortes e intensas, eu gemia em resposta.
Até ele retirar seu membro, ele gozou fora. Estávamos tão animados que esquecemos da camisinha, mas a adrenalina agora estava dando lugar a minha respiração ofegante.
- Ficou animada hein?
- Muito!
Depois do banho ele me carregou até o quarto, ele deu atenção a algo que ele amava fazer, ele beijou meu corpo inteiro me fazendo arfar muito. Até novamente estar entre minhas pernas. Ele era insaciável e meu corpo sempre queria mais e mais de Edward, sua língua, sua boca... tudo.
Ele era habilidoso e cada vez que fazia um oral, ele parecia diferente, ele encontrava lugares sensíveis me levando à loucura.
Depois de me fazer gozar mais uma vez, um orgasmo daqueles que você vê estrelas, ele novamente estava pronto e me penetrava.
-Baby, quero de quatro agora.
Meu corpo estremeceu, ele me ajudou a se virar e em instante ele estava estocando. Mesmo que no banho a posição fosse parecida, ali, daquela forma era mais forte, ele entrava mais, eu sentia que podia alcançar o meu útero se fosse possível, o céu era o limite.
Foi quando em instantes eu me explodi em mais um orgasmo.

Pela manhã junto com o meu café eu recebi de Edward um jornal.
“Casal assalta posto de gasolina. Descoberto que a filha sumida do Detetive Swan seja a possível cúmplice do assaltante.”
Fiz um biquinho.
- O que foi querida, eles não te deram o crédito de seu roubo, bando de idiotas acham que uma mulher não pode bolar um crime assim?
- Bem foi no impulso, mas já tenho um jornal para guardar.
- Meu amor, vamos ter que ir embora
- Eu sei, e vou para onde você quiser.
Nossos dias se seguiram a preparar nossa partida e entre roubos, e mais jornais, até que um dia encontraram nosso covil.
E como disse no inicio, se encontrou isso, quer dizer o pior pode ter acontecido.


Noticia:
“Após encontrarem o local de esconderijo dos foragidos da policia, Edward Cullen e Isabella Swan, a filha do detetive Swan que havia desaparecido, o covil onde eles se encontravam foi estourado. Foram encontrados objetos pessoais, computadores, um sistema de segurança, dinheiro, mas nenhum corpo foi encontrado e nenhum sinal deles.”

POV Renée
- Minha filha, pelo amor de tudo que é mais sagrado o que houve?
- Renée ela não é mais minha filha.
- Ela nunca vai deixar de ser.
Charlie saiu pela porta e foi até a delegacia, tinha uma investigação a fazer.
- Senhora Swan, esta carta chegou endereçada a senhora.
O envelope não continha nada somente o meu nome, reconheci a letra, abri e dentro uma folha dobrada em três partes, que eu abri:
“Mamãe”
  Eu estou apaixonada por um criminoso! E esse tipo de amor não é racional, é físico, é completo, e intenso.
Mamãe, por favor não chore, ficarei bem. Estou pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara, Edward Cullen este é seu nome. Ele é um vilão, não segue leis, já matou, rouba, mas de uma coisa tenha certeza ele me trata como mereço, como eu quero ser tratada.
Deveria abandona-lo, mas não! Porque ele é um cara mau com um coração podre, não, ele tem um coração magnifico só que sou a única que o conhece de verdade. 
E até eu sei que isso não é sensato
E ele tem meu nome tatuado em seu braço, é o seu amuleto, Então eu acho que está tudo bem, ele está comigo, ele me ama, o resto, eu não estou nem aí.
“Isabella Swan”






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