sexta-feira, 22 de março de 2013

One Shot: "Lembranças de Uma mente suicida"

Olá para todos, mas a Tia izis anda sumida do Blog não é mesmo, bem eu postei o aviso que ate dia 20 eu estaria de volta, mas não foi bem assim, então ate o fim do mês eu estou a toda de novo, mas não deixei de postar as fanfics, mas para marcar este retorno da Tia, eu escrevi uma One Shot, que traz sentimentos intensos, ela traz um pouco de mim, espero que gostem:

Esta fic eu escrevi ao som de :
The Unforgiven / Metalica

Lembranças de uma mente suicida


Carmen estava sentada em frente a uma garrafa de vinho  Bellingham, ela guardava a garrafa que ganhou no natal de sua melhor amiga para uma ocasião especial, mas achou que a ocasião seria a mais especial para ela, sua liberdade de espirito.
Ao lado da garrafa estavam quatro caixas de CLORIDRATO DE CLOMIPRAMINA, seu remédio receitado para suas noites de insônia, estas cartelas deveriam durar 60 dias, mas ela decidiu que acabaria com elas aquela noite.
Ela serviu o vinho na taça e começou a tomar os comprimidos, deu uma pausa e acendeu um cigarro, o que seria um enfisema pulmonar para quem já estava com a vida perdida.
Foi ai que as lembranças lhe viam a mente:
POV Carmem, lembrança:
A noite estava quente, então depois de um banho coloquei minha melhor lingerie, escolhi uma calça jeans que apertava ate a alma, uma camisa de botões na cor branca, um casaco para a noite que esfriava depois da meia noite, peguei o telefone e liguei para casa de minha mãe.
_Mãe, ela esta Bem?
“Sim Car, esta dormindo igual ao anjo que é, vá sem medo e divirta-se você precisa”
_Ah, mas se ela acordar e perguntar por mim?
“Deixa de ser boba quando sua filha for uma adolescente e sair com seus amigos ela nem vai se preocupar se você vai estar preocupada com ela.”
_Tudo bem mãe, mas amanha cedo eu pego ela.
“Amanha a senhorita vai querer dormir ate tarde, agora vá e divirta-se Alice estará bem.”
Desliguei o telefone e senti meu coração esmagado pelo fato de ser a primeira vez que a deixava sozinha a noite, Alice minha filha foi um dos erros adolescentes que me fizeram ser feliz, minha vida era dedicada a ela a cada minuto de meu dia, terminei na marra os estudos do colegial, e desisti  da faculdade por ela.
Peguei minha bolsa, as chaves do carro, fechei a casa e o meu celular tocou.
_Alo, Demi já vou, estou saindo já te pego.
“Tá bom, achei que tinha desistido.”
_Não, eu já estou saindo tchau!
Demétria ou Demi como a chamava era minha amiga de infância, esteve comigo todo tempo que eu passei de gravidez, e sabia de minha luta, ela me alertou que se envolver com um cara mais velho era furada e eu não a escutei, mas enfim hoje eu tinha minha princesa que era minha vida.
Sai com meu Cross Fox, uma de minhas poucas aquisições de anos de trabalho, e rumei a casa de Demi, chegando la ela entrou polvorosa dentro do carro.
_Ual, você arrasou querida, para quem não sai muito esta de mais.
Ligamos o som, e ao som de AC/DC fomos ate a boate, Demi não curtia meu gosto musical.
_Que barulho é este?
_Pare com isso, meu carro eu escolho as musicas, já que vou ter que aturar o barulho a noite toda.
Chegamos a boate e suspirei, vagas era um inferno achar, e deus me livre riscar meu Bebê, deixei em um estacionamento que seria o olho da cara, mas valia apena, sabia que beber não seria uma opção hoje, então estava mais apreensiva, aguentar a noite sem álcool seria uma luta constante.
Entramos na boate, e o barulho já começou a me irritar mortalmente, mas respirei fundo e fui diretamente ao bar, não podia deixar de um pouco de álcool, não mesmo, depois abaixava ate a hora de ir embora.
Pedi uma vodka, de cara, então comecei a beber quando um rapaz se sentou ao meu lado, as amenidades que conversavam iam de idade a emprego, coisas banais, quando ele fez o pedido.
Seu nome era Leon, alto, corpo esguio, porte atlético seus olhos verdes penetrantes, confundiam meu raciocínio.
_Podemos dançar?
Eu relutei pois a dança parecia boa ao olhar, porém na pratica não era bem assim, mas segundo minha mãe eu tinha que me divertir, se é que isso seja divertimento.
Durante os passos desengonçados ele aproximou-se de meu ouvido, eu gelei neste instante, havia tempo que um homem não se achegava a mim desta forma, eu não tinha tempo para isso, então foi como se todo meu corpo reagisse naquele pequeno ponto de mau corpo, a orelha.
_Você é sensual.
O sussurro de seus lábios me fez tremer, e a dança se tornou escandalosa, suas mãos passavam por meu corpo, de forma desprovida de pudor.
_Vamos a um lugar mais reservado?
A pergunta foi o estimulo, mas o perigo estava em alerta em mim.
_Não, eu nem te conheço, como ?
_Nunca ouviu falar que tem sempre uma primeira vez para tudo?
Seu senti o peso de meu corpo despencar, era tudo que uma mulher deseja, um homem lindo e sedutor, e te dando a maior bola.
Mas eu não poderia ser assim, não na primeira noite, foi ai que a troca de telefones e e mail foi inevitável.
FIM DA LEMBRANÇA

POV Narrador
Carmem ainda relutava para outros comprimidos, mas serviu mais uma taça de vinho, ela começou com um choro fraco e leve e depois mais um cigarro foi aceso.
Sua lagrimas estavam intensas, molhavam seu vestido, ela acabara de tomar banho, vestiu seu melhor vestido, e seu melhor sapato, ela estava decidida seu ultimo dia seria marcado assim colo ELE a marcou.
Seus sentimentos eram intensos mesmo que ele não soubesse que a marcou desta forma.
As lembranças atormentavam a mente dela, e tudo que ela lembrava eram das intensas conversas com ele, e como fora bom para ela ter alguém om quem ela podia ser ela mesma.
Sem pudor ser relutância, os papos intensos eram a única forma que ela podia fugir de seu mundo.
Os sentimentos são fáceis de se desenvolver em um coração amargurado, e isso era o que ela estava sentindo, mas a única noite que teve com ELE a marcou por inteiro.
POV Carmem Lembrança:
Cheguei a seu apartamento, e mesmo assim estava apreciava, as conversas que tinha com Leon eram intensas e ate excitantes, mas nada se compara a um corpo a corpo, ele retirou meu casao e pendurou na poltrona da pequena sala.
_Quer beber algo?
_Cerveja? Tem?
Ele olhou espantado.
_Comprei um vinho achei que você..
_Sim pode ser, mas a cerveja é refrescante- sentia minha garganta seca e o vinho ia piorar, mas ele se direcionou a cozinha e voltou com uma cerveja, sorri com o gesto, ele sorriu em troca passou as mãos em seus cabelos, ele estava nervosos certamente também, era estranho como podíamos ter o dom do despudor em mensagens, mas ali cara a cara estávamos como dois desconhecidos.
Mas ele tratou de tirar este clima chato, depois de eu beber  a cerveja, ele pegou a garrafa de minhas mãos o simples tocar de nossos dedos me fez ter imagens do que nós falávamos, seus dedos eram presentes em muitos assuntos extremante excitantes.
Ele encarou meus olhos se achegou e seus lábios tocaram os meus, aquilo foi intenso e magico, eu deixei o meu lado enxabido para trás e decidi que era a hora de colocar em pratica nossas conversas.
Peguei em seus cabelos e ele me ergueu levando a seu quarto, ele me depositou na cama, e tirou minhas sandálias, eu estava extasiada, foi em instantes nos dois estávamos sem roupa, e ele passava suas mãos em meu corpo, eu estava extasiada, ele foi com seus lábios em meu ouvido mordiscou o lóbulo de minha orelha, eu gemi em resposta, ele então foi ate meu pescoço e mordeu abaixo de meu cabelo, aquilo era extremante excitante para mim.
_Lembro de dizer que gosta de mordidas.
_HURUU, eu gemia somente, pois não havia espaço para as palavras.
Nossos corpos moviam-se em um ritmo intenso, mas ele desceu seus beijos, chegou a minha intimidade, ele falava de oral, mas OH céus não imaginava que seria tão intenso.
Sua língua tinha agilidade e movia-se em meu ponto exato de tesão deixando-me molhada de prazer, ele sugava com intensidade.
Quando estava indo ao delírio ele voltou e sussurrou em meu ouvido
-Foi omo esperado?
_Melhorr, eu gemia.
_Eu quero ver se você é como eu esperava.
Foi quando entendi o ponto, ele se ajoelhou e eu aproveitei para olhar para ele com um olhar de luxuria, e passei a língua em sua glade, ele estava gemendo muito, abocanhei seu membro que diga –se de passagem era muito mais do que eu mesma imaginava.
Suguei intensamente, meus movimentos eram intensos, eu movia minhas mãos em suas bolas, e em seu membro, e a boca ia ate onde podia, foi quando senti ele se contrair, e sabia que ele ia.
_Vou gozar..
_Nada disse suguei mais intensamente e ele entendeu, foi quando gozou em minha boca, e eu tratei de engolir e não deixar uma só gota.
Quando voltei para cima eu sorri.
-Foi como esperava?
_Melhor.
Ele me puxou para um beijo e em seguida ele disse:
_Quero como você disse
Ele me virou de quatro, e ali ele estava totalmente pronto novamente, e me penetrou, seu membro era grande , o que me fez gemer alto, ele começou com ritmos lentos e logo intensificou, eu sentia como se minha alma fosse possuída, pois ali estávamos realizando tudo que um dia fora somente conversas.
FIM das lembranças
POV narrador
O peito de Clarice estava apertado, pois ela estava somente com as lembranças do que fora um dia sua luz.
Leon fora seu amigo e seu escape, ela sabia que era irreal demais, mas  foi ele quem a tirou de um poço sem fundo, ele nem sabia disso, que  simples conversas podiam ser tão importantes para ela.
Com Leon ela era somente ela, não era a mãe, não era a filha, não era o que todos queriam que ela fosse, era somente ela e ele, sem pudor sem restrições.
Mas algo fez com isso se perdesse, e ela ficou mais perdida ainda e assim tomou esta atitude tão radical.
Ela olhava a foto da filha na carteira, e pensava, que ela estaria bem, mas Clarice queria paz, queria somente fugir deste mundo, onde amigos a abandonaram.
Demi, ela estava lá com sua vida, e não podia ter tempo para sua amiga, ninguém percebeu o buraco cada vez mais fundo que Clarice laçou a si própria.
As caixas do remédio estavam ali faltava apenas uma, ela olhou para ela, abriu lentamente, a garrafa de vinho estava no fim, mas seus membros estavam moles, e ela não conseguia  abrir a caixa, quando seu peso foi tombando para o lado e sua visão fiou turva ela caiu para o lado, e se apagou.

A mãe de Clarice dona Marcela, estava indo ver a filha, ela percebeu que ela estava diferente, mas não queria que ninguém mais soubesse, então decidiu ir ate ela, deixou Alice com a tia Carmen sua filha mais nova e foi ate a casa de sua filha mais velha.
Ao se deparar com a porta destrancada, ela entrou, e encontrou Clarice caída, ela estava ali no chão, aparentemente sem vida, seu desespero foi tamanho que pegou o telefone ligando o numero da emergência.
Ela fez o que pediram e verificou o pulso da filha rezando para que estive ali, e para seu alivio sim, ela relatou a eles que tinham caixas de remédio abertas e sem comprimidos, e o vinho.
Os paramédicos foram rápidos, a levaram para a emergência, e uma lavagem estava sendo feita, dona Marcela estava apavorada, então andava de um lado para outro, ela ligou para Carmen e disse para cuidar de Alice ate que ela obtivesse resposta.
O médico saiu e seu semblante era tenso, marcela pensou o pior e suas lagrimas estavam intensas.
_Ela vai sobreviver, mas precisa de apoio.
Marcela decidiu que ia apoiar a filha custe o que custar, então voltou a casa de Clarice e vasculhou tudo que podia, ate encontrar uma carta:
“Carta:”
Leon, sei que quem encontrar esta carta não saberá quem você é, mas vou deixar tudo para te encontrarem apenas para dizer que sinto muito, se fiz algo que te magoou, pois eu não tinha intensão, eu quero somente que saiba de uma coisa e mais nada: você foi a luz no fim do túnel, por mais que acabasse, eu vi a luz, e foi em você.
(***)
A carta era curta, junto tinha uma carta de despedida para a senhora Marcela, e para Alice, que ela tratou de rasgar, a filha não morrera e não ia ser tão cedo.
(***)
No hospital Clarice abre os olhos e se depara com sua mãe, ela entende depois o que aconteceu, e o desespero bate.
- por que?
_Por que digo eu mocinha, o que pensa que ia fazer, você tem uma filha.
Clarice se virou para o lado evitando sua mãe.
_Ela tem você, eu não tenho ninguém
-Sua tola, pare com isso.
_Tola? Eu? Mãe eu vivo uma vida a medida que dá, eu vivo por viver, eu não tenho por quem lutar, e nem quem lute por mim.
Suas lagrimas eram intensas.
_Você tem a Alice!
_Alice, ela precisa de mim, e oque será de mim mãe quando ela crescer e for embora e viver sua própria vida? Eu te digo: NADA, isso mesmo eu serei um nada, pois é isso que minha vida é, eu trabalho cuido de Alice e EU? Quando vou ter o EU, mãe me deixasse morrer era o que queria, a morte seria fácil e simples.
_Não, eu jamais vou apoiar isso, e agora você estará sobre meus cuidados.
Neste instante a porta do quarto abriu-se e um pingo de esperança se formou no coração de Clarice, Leon entrava com uma rosa em suas mãos, e seu sorriso nos lábios, sua mãe a olhou e ela sabia que tinha algo a ver com isso.




 The Unforgiven

New blood joins this earth
And quickly he's subdued
Through constant pained disgrace
The young boy learns their rules

With time the child draws in
This whipping boy done wrong
Deprived of all his thoughts
The young man struggles on and on he's known
A vow unto his own
That never from this day
His will they'll take away

What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never be
Never see
Won't see what might have been

What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never free
Never me
So I dub the unforgiven

They dedicate their lives
To running all of his
He tries to please them all
This bitter man he is
Throughout his life the same
He's battled constantly
This fight he cannot win
A tired man they see no longer cares
The old man then prepares
To die regretfully
That old man here is me

What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never be
Never see
Won't see what might have been

What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never free
Never me
So I dub the unforgiven

What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never be
Never see
Won't see what might have been

What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never free
Never me
So I dub the unforgiven

Never free
Never me
So I dub the unforgiven

You labeled me
I'll label you
So I dub the unforgiven

Never free
Never me
So I dub the unforgiven

You labeled me
I'll label you
So I dub the unforgiven
Os Imperdoáveis

Sangue novo se junta a esta terra
E rapidamente ele é subjugado
Atravessando constante e dolorosa desgraça
O jovem garoto aprende suas regras

Com o tempo a criança é enganada
Este rapaz subjugado fez errado
Desprovido de todos os seus pensamentos
O jovem homem aguenta e aguenta, ele sabe
Um juramento para si mesmo
Que nunca a partir deste dia
Eles vão tirar o seu desejo

O que eu senti
O que eu soube
Nunca transpareceu no que eu mostrei
Nunca ser
Nunca ver
Não verei o que poderia ter sido

O que eu senti
O que eu soube
Nunca transpareceu no que eu mostrei
Nunca livre
Nunca eu mesmo
Então eu os nomeio imperdoáveis

Eles dedicaram suas vidas
A tomar tudo deles
Ele tenta satisfazer a todos
Este homem amargo ele se torna
Por toda a sua vida o mesmo
Ele lutou constantemente
Esta luta ele não pode vencer
Um homem cansado eles vêem, não importa mais
O velho homem então se prepara
Para morrer cheio de arrependimentos
Este velho homem aqui sou eu

O que eu senti
O que eu soube
Nunca apareceram no que eu mostrei
Nunca ser
Nunca ver
Não ver o que poderia ter sido

O que eu senti
O que eu soube
Nunca apareceram no que eu mostrei
Nunca livre
Nunca eu mesmo
Então eu os nomeio imperdoáveis

O que eu senti
O que eu soube
Nunca apareceram no que eu mostrei
Nunca ser
Nunca ver
Não ver o que poderia ter sido

O que eu senti
O que eu soube
Nunca apareceram no que eu mostrei
Nunca livre
Nunca eu mesmo
Então eu os nomeio imperdoáveis

Nunca livre
Nunca eu mesmo
Então eu os nomeio imperdoáveis

Vocês me rotularam
Eu rotularei vocês
Então eu os nomeio imperdoáveis

Nunca livre
Nunca eu mesmo
Então eu os nomeio imperdoáveis

Vocês me rotularam
Eu rotularei vocês
Então eu os nomeio imperdoáveis


    



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