In love
forever cap 2
POV Edward.
Mais um dia entediante em minha eternidade, eu entrava no
estacionamento da Forks High School, observava os olhares que sempre eram
voltados a mim, e como sempre lia suas mentes que sempre estavam se perguntando
como eu, rapaz de família rica e poderosa podia viver nessa pacata cidade?
Bem eu poderia ter varias desculpas, mas a única valida era
porque este fim de mundo era o lugar mais chuvoso que existia, e que não havia
morado ainda.
Desci do carro e vi a cara de Mike Newton me encarando, e
com aquele olho roxo. Bem eu tive quer rir, pois fui o responsável por aquilo.
Idiota tinha que brincar com o cara errado.
Meus Pais, ou criadores vamos assim dizer, me diziam que eu
tinha que ter mais descrição, para não dar bandeira em nosso segredo, mas
infelizmente eu não gostava de seguir regras.
Eu era o cara problemático da escola, o bad boy, achava este
disfarce ideal, e eu nem bati forte nele, só que não tenho culpa dele ser
molenga.
Entrei normalmente como se nada estivesse acontecido, e eu
não estivesse vindo de dois dias de suspensão que tive. Ontem à noite, bem,
quase que tive de enfrentar a fúria de Carlisle, chegar de carona na viatura do
chefe de policia em casa, nunca passou pela cabeça dele, nem em seus milhares
de anos.
Mas Cameron estava pedindo, garoto metido, se soubesse de
sua linhagem, que sua família, os Briel, não são nada, ele não seria tão
petulante, lembro-me das raras vezes que me encontrei com alguém da linhagem
Briel, eles eram sempre fadados a serem calmos e tranqüilos. Cameron era uma
exceção e irritante, merecia uma lição, porém ele mal sabia de sua força, me
pergunto se ele sabia exatamente o que se tornaria?
As garotas da escola eram fúteis e sempre com as mesmas
mentes, sempre pensando na maquiagem, no garoto que elas gostavam, balela.
Entrei na sala normalmente e sentei em meu lugar, só, como
sempre, eu não me misturava muito, apesar das mesas e cadeiras serem de dois
lugares, ninguém se atrevia a sentar comigo e eu achava assim melhor.
Vaguei minha mente em uma época em que eu costumava me
misturara e tentar ser mais humano.
Flash Back On:
Eu estava na casa do Duque de Briel e como sempre tentava
ser amigável, e sempre com nosso disfarce humano. Quando seus filhos me
convidaram para uma partida de baralho e a mesa de póquer montada para a grande
maioria dos rapazes, era uma época simples, as pessoas só pensavam em status e
sua posição social, em quem se casariam jovens que em sua maioria iria para
guerra por seus pais e teriam muitos filhos.
E neste dia foi quando a conheci, a garota mais linda e
atraente que já vi, eu sabia ser errado me apaixonar por uma humana, mas ele
era irreversivelmente atraente, seus olhos castanhos eram como duas fontes de
luz para meu caminho escuro. Ela vestia um belo vestido verde, de saia longa de
cetim, com rendas brancas na barra, o decote em forma de coração a deixava com
ar angelical e mais feminino. E sua mente era tão impenetrável, que eu não
conseguia ler.
_Quem é a adorável senhorita?- perguntei a Daniel Grigori,
ele era hospede na casa deles.
_Uma hospede, é sobrinha do Conde Briel, seu pai fora para
guerra e esta aos cuidados do conde ate o retorno dele.
Ela me observou atrás de seu leque verde, do mesmo tom do
vestido, pela partida inteira, e mesmo com meu dom de ler mentes ela me
distraiu o suficiente para eu perder a partida.
Flash Back OFF
Retirei as imagens de minha cabeça, eu não gostava de
lembrar-se dela, pois sempre sabia o final da história. Eu agora tentava ao
máximo evitar humanos, e sempre tentei ser o mais arrogante possível, assim
eles também me evitavam.
Vagando ali, mal percebi quando a garota sentou ao meu lado,
foi quando ela me olhou e por um instante me prendi em seus olhos castanhos,
eram tão semelhantes... Não pode ser... Aquela pele clara, aqueles cabelos
levemente ondulados nas pontas... Um leve sorriso quis brotar de meus lábios,
mas a lembrança me tomou, virei-me imediatamente para o lado.
Ela se sentiu desconfortável, mas mesmo assim puxou assunto.
-Olá eu sou Isabella. - seria possível, o mesmo nome
novamente.
-Eu sou Edward. - me virei imediatamente para o lado e ali
permaneci, e como sempre sua mente estava vazia, nada, era como vácuo eu não
conseguia entrar, ali estava eu sentado ao lado do meu inferno pessoal.
Durante a aula eu vaguei novamente ao passado:
Flash Back On:
Passeávamos no campo,
encoberto pela neblina quando a perguntei:
_A senhorita está
muito calada hoje Isabella, posso saber o que se passa em sua mente?
_Meu caro senhor
Cullen, não seja inconveniente, mesmo não podendo ler minha mente, está ao
certo com a curiosidade arraigada em seu intimo, e quer saber o que se passa
nela.
_Sempre, a senhorita
sabe que é muito frustrante para mim saber que a única mente que é impenetrável,
deveras é a sua, e não há mente que exista neste mundo que eu queira mais saber
o que se passa, do que a da senhorita.
_Senhor, vejamos em
meu intimo, eu às vezes penso se realmente quero o que me impuseram a mim.
_O que quer dizer com
isso senhorita?
_Vejamos, hoje somos
criadas para sermos damas da sociedade, minha mãe em seu leito de morte me fez
jurar que me casaria com um homem de posses e de boa família.
_Deveras sei deste
propósito, e sei também das intenções da família Briel em seu dote.
_Senhor Cullen, os
Briel são parentes, distantes, mas mesmo assim parentes, eles querem somente
que a fortuna permaneça na família, mas sabe que não está em meu coração este
arranjo.
_A senhorita deseja o que para sua vida?
Isabella!
_O que todo mundo
deseja, casar ter filhos, envelhecer plenamente.
_Mas se vê que a
senhorita não parece ser como todos, mesmo sem ler sua mente, percebe-se que é
totalmente diferente, fora de época.
Ela suspirou e disse.
_Quer saber um
segredo?
_Claro.
_Eu não quero isso,
meu pai quer, foi o que jurei no leito de morte de minha mãe, porém o que mais
quero é ser livre, e poder ser feliz.
_E como seria está
felicidade?
_Ora senhor Cullen,
encontrando alguém especial.
Flash Back OFF
Não podia ser, novamente não, eu fugia deste momento a anos,
eu sempre fugia, mas sempre o destino era cruel comigo, na verdade conosco, ele
estava pregando uma peça em nós novamente. Tentei evita-la ao máximo, não ver a
beleza sempre presente, a mesma gentileza e carinho que tem.
Depois da aula vaguei pelo pátio, qual ficava longe de onde a
maioria dos alunos se encontrava, eu tinha uma hora livre, quando me deparei
com ela novamente, ela colocava sua mochila no lugar, e eu não resisti, nunca
resistia, fui até ela.
Ela se virou para mim e me encarou nos olhos, e quando olhei
aquela luz castanha não tive duvidas era ela.
Não resisti a sorrir para ela, mas dentro de mim eu sabia
que isso nunca acabava bem.
Flash Back On:
_Vocês sabem o que
estão fazendo?
_Sim, Grigori não vai
desistir se ele souber que ela sobreviveu, ele voltara a tentar, não posso
perdê-la, se ela morrer, eu morro logo em seguida.
Eu falava a Carlisle
enquanto arrumava a pequena carruagem branca e em forma arredondada, com rodas
de ferro, pintada em uma cor dourada e viva, com desenhos de flores e arcos
encrustados na porta de couro cor de creme. Então depois de arrumar ela, fui
até o quarto onde Bella estava adormecida, com seu rosto corado, inspirava em
sono profundo, acabara de passar por uma luta entre a vida e a morte, eu não
poderia deixar que as criaturas a carregassem, não mesmo, Grigori a queria
morta, mas ele não saberia que ela estava viva.
_Meu amor!- falou ela
após pestanejar algumas vezes e me olhar com os olhos apertados.
_Sim minha querida!
Fique calma não se esforce demasiadamente.
_Eu estou com medo,
sei que vou morrer.
_Não vai, eu não
deixarei, nem para que isso eu...
_Não! Isto não, sabe
que não quero ser uma vampira, deixe me ir, eu sei que há esperança do outro
lado.
_Sei que há para você,
mas e para mim? Quem me garante que a verei novamente?
_Verá Edward meu amor,
eu sei.
_Como pode ter
certeza?
_Porque estamos
fadados a ficar juntos.
_Não acredito nisso.
Não consigo.
Carlisle me pegou pelo
ombro, e me encaminhou para fora do quarto, onde ela se recuperava, de uma
tentativa de salvar sua vida da punhalada que levou em seu estomago.
_Edward ela precisa de
cuidados não pode ser arredada assim pela noite.
_Se eu a deixar aqui
ele vai encontrá-la e vai matá-la
_Mas se a levar ela
pode morrer também.
_Edward!!!- a voz
fraca e sussurrada dela me chamou atenção.
_Sim, minha querida?-
perguntei entrando novamente no quarto com paredes em um tom de gelo e
levemente enfeitadas com rosas parecidas com as da carruagem, ela estava
deitada na cama grande, com a roupa de cama azul e cheia de rosas de renda
branca.
_Eu sei que vamos nos
ver novamente.
_Como?
_Um anjo. Ele me
disse.
_Bella, viu o que um
anjo fez com você.
_Não um anjo aqui da
terra, do outro lado eu vi, eu cheguei perto, mas não posso entrar, a escuridão
me quer Edward, mas a luz não deixou, e o anjo me disse para ter força que vou
suportar Edward, me escute.
_Não, não posso deixá-la
aqui ele vai voltar eu sei.
_Edward a escute, ela
quase atravessou Edward, ela mais do que ninguém sabe do que fala, a deixe
descansar Edward, a alma dela esta pedindo.
_Edward meu amor, você
é imortal, e sei que vamos nos ver, o anjo deixou claro.
_O que este maldito
anjo lhe disse Bella?
_Que eu tenho um
espirito imortal, e não posso ir para luz, não ainda, eu tenho que cumprir meu
proposito Edward.
Aquilo era irreal
demais, a minha alma estava perdida eu sabia, era um ser sem alma, um vampiro e
Bella era pura, não me detive por nada, a carreguei em meus braços pela casa
enorme e decorada com classe e certa delicadeza feminina e a coloquei na carruagem.
O caminho foi
turbulento e duro, chegamos a uma das propriedades menos ostentosas dos Cullen,
ninguém sabia desta fazenda, retirei Bella da carruagem e a coloquei em um dos
quartos.
Preparei tudo,
bandagens, pois sua febre estava alta de mais, algumas ervas e medicamentos que
Carlisle me forneceu.
Foram dois dias de
aflição, as dores dela era como se doesse em mim, tive que lutar para não a
transformar, mas sabia que não podia condenar a alma dela a um destino como
meu.
_Bella meu amor,
trouxe uma sopa- entrei no quarto com uma bandeja composta por um prato para a
sopa, uma colher e um guardanapo para se acaso precisasse.
Ela estava debilitada
e a infecção estava maior, sua febre estava forte demais.
_Edward, não tenha
medo, eu não tenho.
Dentro de mim sabia
que Carlisle tinha razão, não devia ter a trazido pra cá, ela piorou e sabia
que a perderia.
_Senhorita Isabella.
_Sim senhor Cullen- um
leve sorriso brotou de seus lábios, a formalidade já havia sido deixada estes
dias de aflição desde o dia em que fora atacada por Grigori, jurei que iria
caçá-lo ate os confins da terra se Bella morresse, mas gostava quando ela me
chamava assim.
_Me daria à honra de
ser minha esposa.
Depositei em seus
dedos fumegantes, que por conta da febre, ardiam em minha pele, um anel, qual
era pequeno, mas feito de prata e encrustado em diamantes pequenos e brilhosos,
uma herança de família, de minha família humana, não tinha lembranças deles,
nada de minha vida humana ficara em minha memoria, somente algumas recordações
vagas, mas ainda tinha o anel de minha mãe.
_Sim.
Ela sussurrou, mas
seus olhos se fecharam, eu a queria mantê-la viva.
_Não, não me deixe!
Depositei um beijo
terno em seus lábios.
_Edward meu amor,
vamos nos encontrar eu garanto, espere por mim, por favor.
Era uma esperança vã,
algo que nunca poderia ser verdade, mas eu tinha que me agarrar a algo para não
enlouquecer.
Deitei ao seu lado,
era algo raro, nunca havíamos tido nenhum contato maior, Bella esperou seu pai
chegar da guerra para assumir seu compromisso publicamente comigo.
Planejávamos um
noivado uma semana após a festa de retorno de seu pai, a qual foi à tragédia.
Grigori não nos queria
juntos, e única forma que achou para isso, visto que ele não poderia me matar,
foi de tirar a vida dela.
A respiração dela foi ficando fraca, a dor que
jazia em meu peito era insuportável, e quando seu ultimo suspiro foi dado, e a
ultima batida de seu coração foi findada a sua vida.
Dilacerei-me...
-NÃO, NÃO, NÃO!
Sabia que meus gritos
eram ecoados por cantos extremos daquela casa, retirei de seu dedo o anel que
lhe dera, enrolei seu corpo em um lençol e o carreguei ate a carruagem, ela
deveria ter seu funeral.
A cidade toda estava
em luto, às mentes deles vagavam nos mitos que eram envoltos a nossa família, e
se não fosse por meu dom de ler mentes, estaríamos mortos, acabados, eles
colocaram fogo em nossa casa assim que o boato de quem fora o responsável pela
morte de Bella fora eu.
Estávamos a caminho de
outra cidade, e meu coração custava acredita que não pude nem me despedir de
seu corpo.
Estávamos em Viena,
passando por certo local, quando uma garota de cabelos alvoraçados e curtos me
encarava, ela tinha a pele bem clara, como a minha e sua altura era pequena,
ela parecia mais um anjo em corpo de criança. Senti seu cheiro, ela era uma
vampira também, mas seu cheiro revelava outrora que sua alimentação era como a
nossa, sangue animal, ela não conseguia se alimentar de humanos, e com meu dom,
a mente dela ficou exposta e algo magico ocorreu.
“Eu estava no altar
sorrindo, e ela vinha toda de branco, com o vestido perfeitamente desenhado ao
seu corpo, destacando suas curvas lindas e delicadas e caindo a seus pés como
uma cascata branca, sendo conduzida por um senhor, sim estava ela viva e
estávamos casando”
_O que foi isto?
_Olá, você a vera
novamente, porem teremos que ir para outra cidade, mas calma terá que esperar,
sabe que não ficaria bom para um rapaz se apaixonar por uma criança, no entanto
logo ela terá a idade ideal.
_Do que a senhorita
está falando? – a duvida nas palavras daquele ser era constante, ela estava
agitada e sua mente era um conjunto de imagens estranhas, demorei em entender o
que ela era, sim um dom, como o meu, uma vidente ela via o futuro, imagens do
passado do futuro e do presenta se misturavam.
_Calma aí rapaz, não
fuce muito minha mente ou vai ter dor de cabeça, demora a se acostumar com
isso.
_E vampiros tem dor de
cabeça?
_Os normais não, mas
nós somos diferente irmão.
_Irmão?
_Sim, seremos uma
grande família, vamos logo que quero arrumar meu quarto, e temos que pegar
Jasper.
_Quem é Jasper? E quem
é você?
_A Edward, calma sou
sua irmã, ou futura irmã, Alice Cullen, eu acho? Não é? – assenti com a cabeça
_Então vamos passar pela Itália e lá pegaremos meu marido oras.
_Você é casada?
_Não ainda, mas vamos
ter uma grande festa de casamento, e você será meu padrinho, pena que Bella é
um bebê, ela seria uma dama de honra tão linda, mas podemos fazer um novo
casamento depois, ah quem sabe, veremos.
E assim segui caminho
a Itália com aquela menina que se disse minha nova irmã e Carlisle, talvez eu
me sentisse bem com essa família, mas nada compensaria o vazio sem a presença
dela...
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