sábado, 2 de fevereiro de 2013

Paixão em Forks II- 9 Grandes Novidades


Grandes Novidades.
POV Belinha:
Uma das histórias que se contavam na tribo e desde criança eu tinha medo era de que na floresta vivia uma mulher que virava lobo, hoje meu pai esclareceu para mim quem era. Simplesmente era uma de suas amigas de infância só que desde que virou um dos lobos da matilha ela decidiu viver isolada da tribo e longe de todos, e seu nome é Leah.
Era bom saber de toda a verdade, já estava tarde e meu pai achou melhor parar de tanta conversa.
–Há pai agora que estava ficando interessante.
–Filha amanha o dia vai ser longo, você tem que ajudar a sua mãe a arrumar esta bagunça da festa.
–Deixe comigo Jacob, eu faço isto agora rapidinho.
–Não precisa se incomodar tia Alice, você já deve estar cansada.
–Cansada- tio Edward abriu um sorriso.- minha querida nós não cansamos, alias nós não dormimos.- ele continuava a rir.
–e aonde está a graça, as histórias não dizem que vocês dormem em caixões.
–minha querida ainda tem muito que saber de nós.
–Então combinado, você tio terá muito que me contar sobre os vampiros.
–Antes que eu me esqueça, aqui está seu presente.- ele estendeu um pacote enorme e pesado.
Abri imediatamente.
–Tio Edward, obrigado!! era um notebook quem não ia gostar nada da história seria meu pai.-
–Já estava na hora de você ter algo com que se comunicar, não recebo um e-mail seu a tempos.- Alice brincava.
–Tia é que aqui em casa o uso do computador é muito regulado.
–Alice não se preocupe eu terei sempre noticias frescas dela para você.
–Como?- todos olharam para tio Edward.
–è que eu cansei de ficar longe de forks e pensei em dar um tempo como medico aqui, desde que Carlisle foi embora a cidade não tem um bom doutor.
Naquele instante meu coração saltou pela boca, tio Edward sempre por perto, eu só não sabia se seria ruim ou muito bom.
–Garanto querida que será bom, você está precisando de um amigo que dance mais vezes com você.
Era impressão minha ou tinha um duplo sentido nesta frase, que seja deixe de pensar bobeira que agora até os pensamentos não são seguros.
–Sim filha, seu presente é ótimo, ainda mais com o colegial em vista.- O colegial, meu terror pessoal.
Meu pai meio sem jeito chegou perto de mim.
–Acho que as surpresas não acabaram querida.
–o que tem mais? A sei vou ganhar meu carro!!!- seria impossível, mas não custava tentar.
–Não, já te falei que não tem como agora, mas você não vai estudar na reserva este ano.
–Não brinca!!!! Sério!!!! Mas, mas..
–Sua mãe ela tem uma forma bem persuasiva de conseguir as coisas.
Eu estava sonhando, era única explicação, depois de monstros, lobos, e até vampiros eu fico sabendo que vou estudar em forks !!!
Retiro tudo que pensei!!! Este foi o melhor aniversário de todos.
POv Edward
–Edward que história é esta de ficar em Forks.
–Alice pense bem, é o melhor, parar um pouco com tantas viagens e partos problemáticos, e eu já perdi muito do crescimento de Belinha quero pelo menos estar por perto agora.
–Agora entendi seus motivos, você não muda mesmo, e o fato de eu não ver o futuro de ninguém daquela tribo me deixa aflita, olha bem o que vai fazer.
–eu sei bem o que vou fazer.
–As vezes duvido disso, olha vou ligar para Jasper e pedir para ele vir, acho que quero um tempo em Forks também, e você precisa de alguém com juízo perto de você.
–Você e juízo não cabem na mesma frase.
Chegando a antiga casa de forks Alice se dedicou a colocar tudo em perfeita ordem, depois de visitar meu quarto eu fui ver meu velho amigo o piano.
Ao me sentar nele à melodia iniciou-se em minha mente junto com imagens dela, linda e perfeita, de como seu corpo se moldou perfeitamente ao meu naquela dança, no momento exato em que seu nariz tocou meu ombro e me fez se sentir novamente vivo, como não me sentia tempos. Naquele momento em que sem pensar no certo e nem no errado minha mão escorregou pela curva de sua espinha, era como se aquele pequeno corpo fosse meu.
A melodia fluía por meus dedos, já fazia anos que não compunha nada,e hoje era um recomeço.
As imagens de seu corpo nu na cachoeira invadiam minha mente sem pedir licença.
Era errado eu sabia, mas era um impulso a tempos recolhido, eu nunca senti um desejo tão intenso por alguém a não ser por Bella,porém com Belinha era diferente, era puro doce, eu jamais a magoaria, mas a vontade de estar por perto me fez ter esta escolha de ficar em Forks.
O dia chegava,e junto com ele a luz do sol que invadia o centro da sala, por fim a melodia estava inacabada, como eu poderia por fim a uma trilha, sendo que sua história estava ainda sendo escrita.
Decidi que iria procurar o diretor do hospital, velho amigo de Carlisle, e decidi abrir uma Clinica próximo à reserva, pois fiquei muito intrigado com aquela história de os nascimentos com parteira, e se algo desse errado era bom ter um medico por perto e principalmente um médico que entendia todos os fatores principais daquela tribo.
PoV: Belinha
Meu primeiro dia no ensino médio poderia ser resumido em uma palavra: incômodo.Pois é, e eu achando que seria diferente em uma escola nova.
As centenas de pares de olhos me observando a cada corredor que eu cruzava começavam a me assustar. Parecia que era o novo objeto de estudo dos alunos da Forks High School, já que bastava um suspiro meu para que ouvisse uma sinfonia de cochichos se formando em minhas costas.
O sinal que indicava o término de mais uma aula tocou e eu dei um salto assustado em minha carteira. Olhei para os lados e vi algumas meninas cochichando enquanto fingiam que não estavam me encarando. Poderiam ao menos ser mais discretas, poxa.
Em uma reação instintiva, encolhi-me na cadeira e fiquei brincando com a ponta de meu casaco enquanto a maioria dos alunos saía da sala, apressados e ansiosos. Era a hora do almoço, então deduzi que ninguém queria perder seu lugar no refeitório. Como eu não estava com a mínima vontade de comer, deixei que todos fossem embora para então me dirigir para fora da sala.
O será que eu era um novo tipo de aberração? Bem na reserva eu era a índia que não se encaixava e agora o que seria?
Eu me sentia totalmente deslocada, eu vivi em um ambiente diferente e agora que era para me sentir parte deles, estava eu ali sendo observada a cada passo que dava, eu sabia as noticias correm rápido, e todos sabiam que teria uma aluna nova da reserva, o que eles esperavam, talvez uma índia típica da região.
O dia se encaminhou até que tranquilo, na última aula eu me apressei para não me atrasar, a escola era maior do que eu estava acostumada.mesmo tentando não fazer este fiasco, eu consegui chegar atrasada, e levar uma bronca do professor, que só percebeu que eu era a nova aluna quando cochichos chegaram ao seu ouvido.
–Mocinha, que isto não se repita mais.
–SarahBella,
Neste instante algumas gargalhadas foram abafadas, certamente pelo nome que minha mãe insistiu em me colocar.
A turma inteira irrompeu em uma nova série de cochichos, dessa vez, alto o bastante para que eu os escutasse.
"Como assim é a primeira vez que ela está estudando na cidade? De onde essa garota surgiu? " alguém murmurou, fazendo outras duas pessoas rirem.
"Eu disse a vocês que a novata era estranha. Olha só para aquele casaco, parece igual ao que a minha avó usava quando era mais nova." Uma garota de óculos e cabelos excessivamente armados comentou cheia de veneno na voz.
Com um suspiro profundo, tentei ignorar os comentários sobre o meu cabelo, roupa e até o jeito como andava, que tudo seria obra da moda da tribo, e muitas outras colocações nada agradáveis. tratei de prestar atenção na aula que estava começando.
A sorte minha foi que mais um aluno chegara atrasado, e levou as mesmas broncas do professor, a única diferença foi que os buchichos foram diferentes.
“olha que gato” “ você sabia que ele veio do Egito” “ ual, e lá só tem aluno gato assim? Quero ele para mim.”
As atenções eram todas das garotas, estava na cara que ele logo seria da turma dos populares.
–Então agora o garoto pode se sentar, sobrou algumas cadeiras lá no fundo.
–è Benjamim, senhor, e mais uma vez desculpe pelo atraso.
Ele se aproximava de mim, e eu torcia para que a carteira vaziado meu lado não fosse a escolhida, eu já tinha muitos olhos voltados para mim.
Como a sorte nunca esta ao meu lado, ali estava ele sentado ao meu lado.
Olhei por baixo de meus cabelos e pude observar que sua pele era tão branca quanto a minha, seus cabelos negros davam um intenso constaste, mostrava-se totalmente desconfortável, tanto quanto eu.
A aula seguiu como todas as outras, um tédio, eu havia trazido em meio aos matérias meu caderno de desenhos, o qual era um hobby que tinha dedes pequena, minha mãe admirava a Habilidade que eu tinha com as mãos, traço herdado da família Black.
Quando o sinal tocou eu rapidamente resolvi que tinha que sair dali logo,.
Joguei minhas coisas dentro da mochila e apressei-me em direção à saída, no meio do caminho acabei esbarrando em uma cadeira. Meu caderno de desenhos saiu deslizando pelo chão, espalhando as folhas avulsas que imediatamente foram pisoteadas sem piedade.Ah, merda!
Antes que me desse conta do que estava acontecendo, eu vi Benjamin se abaixar e recolher meus rabiscos, guardando-os dentro do caderno. Entregou-me sem pronunciar uma palavra, ainda trazendo no rosto uma expressão desgostosa.
–E-eu, er.. me desculpe, eu não queria-
–Não foi nada.- ele me cortou seco, virando-se para ir embora da sala, que agora já estava praticamente vazia. Inspirei profundamente e só então girei nos calcanhares e rumei para a saída.
Definitivamente, até o garoto novo não tinha ido com minha cara, era como em outro pesadelo, eu respirei fundo mais uma vez e desejei profundamente que tudo mudasse. Afastei-me da escola com alivio, minha mãe havia combinado de me buscar com um pouco de atraso, era dia de fazer as compras na cidade e pagar as contas, então resolvi caminhar pelas ruas de Forks.
Eram raras às vezes que eu tinha liberdade, e como sempre que vim a Forks estava acompanhada de meus pais ou de meu avô Charlie, olhar tudo sozinha me dava uma certa sensação semelhante a um pássaro solto de uma gaiola, era bom e assustador.
Forks era sempre nublada, e hoje não diferente, o dia estava até carregado.
Entrei em uma livraria, e fiquei buscando algo que me distraísse, pensei em olhar a minha bolsa e procurar a lista de livros que o professor de literatura passou, talvez eu pudesse iniciar as leituras.
Saindo da livraria olhei para cima.
–Que merda...- sim começou a chover, e ao buscar meu telefone percebi que a bateria tinha acabado.- merda de novo.- que raiva, tinha de ligar para minha mãe urgente e resolvi correr até uma cabine de telefone, quando tive a visão de uma miragem.
Ao contrario de estar no deserto e encontrar um Oasis eu estava em uma chuva torrencial e minha salvação estava à vista.

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