sábado, 2 de fevereiro de 2013

Paixão em Forks II 24 O Pedido


O Pedido
Quando Edward disse que queria me pedir algo, nem me passou pela cabeça o que aconteceu a seguir.
Ele me pegou em suas costas e correu o mais rápido que pode em direção a mansão Cullen.

_Eu podia ter vindo em forma de lobo, não precisava me carregar.
_Dava mais trabalho, agora espere aqui.
Fiquei na sala observando o piano, aquele lugar não era mais o mesmo de minha última visita, eu era uma menina ingênua e inocente, agora eu era a loba alpha da tribo, ri com o pensamento.
_Você se esqueceu que agora você é minha sem restrições.
Edward colou em meus lábios e como sempre o clima esquentava, eu não sabia como me segurar mais, agora não havia empecilho algum, eu era imune ao veneno e que raios o Edward tinha que adiar isso.
Sua boca era feroz como nunca, eu teria que me acostumar com este nosso novo lado, agora sem restrições.
Saboreava o gosto de seus lábios e de leve mordi seu lábio inferior, foi quando ele repetiu o gesto me causando à sensação de prazer momentânea, era a primeira vez que seus dentes entravam em contato com minha pele, que agora era diferente e resistia a seus dentes afiados.
Não demorou para ele sentir o que eu sentia e chegar com seus dentes em meu pescoço, me causando arrepios.
_Sua pele é maravilhosa e saborosa.
Ele sussurrava entre as mordidas que me dava, era como se ele tivesse descoberto um brinquedo novo.
_E encontrei. Sabe o quanto é bom isso? Sentir meus dentes em sua pele sabendo que te causa prazer e não dor?
Impetuosamente minhas mãos retiraram sua camisa e deixando sei peito nu, minhas unhas cravaram em sua pele, que agora não era tão dura para mim.
Com muita impetuosidade Edward retirou minhas roupas e não ligava para que estivessem se rasgando no processo e o mesmo eu fazia, agora nossas roupas não passavam de pedaços de trapo rasgado espalhados pela sala.
Edward me ergueu em seu colo, eu entrelacei minhas pernas em sua cintura e rapidamente ele me levou ao piano.
Deitou-me sobre a tampa e suas mordidas foram do pescoço ao meu seio, ele sugava com tanta vontade e mordia meu bico com leve pressão, a sensação era maravilhosa.
Sua Boca foi descendo por meu corpo, e as mordidas não parava, eu nunca sentira aquela sensação, até que seus lábios chegaram a minha intimidade, sua língua me dava um prazer inusitado e ele não era cuidadoso agora, sem ligar para o veneno, ele sugava, lambia e me proporcionava à sensação de luxuria, sentia quando meu copo ficava mais quente e me contorcia em sua boca, agarrando seus cabelos, estava sentindo meu orgasmo chegar, seus dedos me penetraram de leve e em seguida ele intensificou os movimentos.
Eu não agüentava mais, eu o queria agora, Edward captou este pensamento e saiu de minha intimidade indo novamente em direção a minha boca falando entre meus lábios.
_Belinha, agora …
_Edward nem pense em parar agora.
O puxei para mais perto, quando ele se encaixou em minhas pernas me erguendo, com sua velocidade chegamos ao seu quarto, que não tinha uma cama, mas um sofá de couro, ele me colocou nele e em seguida se deitou sobre mim, senti quando seu membro estava em minha entrada, eu não queria parar agora, eu o queria dentro de mim.
Novamente lendo meus pensamentos, Edward forçou de leve a minha entrada e senti seu membro entrando, de inicio a sensação foi desconfortável, mas como tudo meu corpo se adaptava rápido.
Então eu o puxei mais e ele estava completamente dentro de mim agora.
Ele me encarou nos olhos e eu só sabia pensar em mais, então sabendo que não me machucava ele começou com os movimentos de vai e vem.
A luxúria me tomou conta e eu rebolava para que fosse mais dentro, para ser mais intenso.
E Edward acompanhou meu ritmo, a sensação me enlouquecia, um instinto animal em mim era acionado e meus dentes cravaram em seu peitoral.
O tempo passava e o cansaço não nos dominava, foi quando eu o virei com minha força e fiquei por cima, era pura luxúria, eu acomodando seu membro com meu corpo, espasmos de orgasmos me atingiam, mas nada de cansaço, nada de querer parar.
Escutei quando o sofá desabou com meus movimentos, mas não ligamos.
_Belinha, se ficarmos assim o tempo todo, vão vir atrás de nós.
Foi quando tive noção do tempo, então intensifiquei minha velocidade fazendo com Edward chegasse ao seu ápice e jorrasse liquido em mim.
Não paramos por cansaço, pois podíamos ficar horas ali que não faria diferença nenhuma.
_Você tem que organizar prioridades, se ficar aqui, acho que seus pais não irão gostar.
–Sei e agora estou sem roupas- corei imediatamente lembrando que minhas roupas estavam em pedaços em sua sala.
_Calma, eu pego algo de Alice.
Edward voltou rapidamente com roupas para mim.
_Agora você se vista logo ou não ligarei para meus pais ou para nada e voltaremos a fazer o que fazíamos.
Edward sorriu torto e logo estava vestido, ele pediu um momento e em segundos ele foi à sala onde estávamos e voltou.
Eu já estava vestida e aparentemente apresentável para voltar para casa, quando percebo Edward ao meu lado, ajoelhando-se em uma só perna, e com uma pequena caixa preta em suas mãos.
_Belinha…
_A Edward, você não está fazendo o que estou pensando?
_Calma me deixe terminar, Belinha, eu quero que case comigo, seja minha por completo.
_Mas agora eu já sou sua, precisa disso?
_Belinha… -Edward parou pensou um instante e soltou a bomba.
_Se não casarmos não poderemos ficar tendo isso que acabou de acontecer, creio que seu pai ou sua mãe não aprovarão esta vida depravada. – ele sorriu torto para mim, eu sabia que este era um ótimo argumento, mas casar com apenas 16 anos…
_Belinha eu tenho 17 eternamente e você 16, mas também tem o fato que você ficou madura com sua transformação e assim idade não é algo relativo para nós não acha.
Como discutir com isso, eu estiquei meus dedos em sua direção e ele acomodou a aliança nele, subiu em minha direção e encarou meus olhos que estavam cheios de lágrimas por conta da emoção, eu não esperava, não imaginava, mas estava feliz por acontecer.
O beijo se intensificava e minhas mãos chegavam a seu pescoço o puxando para mais perto, quando Edward nos afastou.
_Foco, Belinha, ou ficaremos a noite toda aqui.
Foi quando percebi que o lado de fora estava escuro e fiquei espantada.
_Quanto tempo estamos aqui?
_Muito, mas há horas em que o tempo é relativo.
_É sim, vejo que é bom termos a eternidade, pois vai demorar em me saciar de você.
(***)
Meu pai estava no meio da sala andando de um lado para o outro, enquanto minha mãe estava ao lado de Alice escutando cada sugestão para a decoração, lista de convidados, o vestido, coisas que eu queria passar longe de ajudar, enquanto Edward e eu estávamos sentados no sofá de mãos dadas e os olhos do meu pai encaravam a aliança em meu dedo.
_O que ele está pensando?-sussurrei para Edward.
_Não posso dizer todos os adjetivos pejorativos que seu pai está se referindo a mim neste momento.
_Ummm. Entendi.
Foi neste instante que ele explodiu.
_Como pode isso?? Casar?? Nesta idade?? Não, vocês estão loucos.
_Jacob pense, se já vamos ficar juntos de qualquer forma não é melhor começar logo.
_Mas é inaceitável isso, ela é só uma criança ainda.
_Jacob ela de criança não tem nada – Edward me olhou de canto e percebi meu pai perceber essa troca de olhares.
_Não!!! Vocês, não…-Edward continuou com seu sorriso, mas meu pai já entendera, o que significava.
Foi quando tudo aconteceu muito rápido, ele voou para Edward e deu um soco, que sabia não ter feito muita diferença, mas eu me irritei com tudo.
_Você pode parar pai de ser tão infantil, Edward me pediu em casamento e acho que isso não é nada comparado com um imprinting, se já estamos ligados por isso não é justo que oficializemos? Poupe-me de sermões ou de ciúmes de pai bobo agora, eu já tenho minha vida traçada e definida pelo destino e quero começar a vivê-la.
Meu pai ficou com uma expressão que eu não conhecia, seus olhos encheram de lágrimas, mas ele chegou a mim e me abraçou.
_Filha desculpa, é coisa de pai, ontem mesmo você estava aqui como uma criança perdida pedindo para estudar na cidade e eu já não aceitava isso, agora imagina em tão pouco tempo tudo mudou e agora você está aí, esta mulher maravilhosa, uma alpha líder de uma matilha e ainda vai se casar, minha filhinha vai casar!!!
Percebi o que ele sentia, então ficamos ali abraçados. Por um tempo.
(***)
POV Edward.
_Esse foi o pedido de casamento mais louco, mas enfim tudo deu certo- disse para Belinha enquanto estávamos observando a noite na varanda de sua casa.
_Belinha, venha quero retirar a suas medidas.-Alice chegou saltitando ao nosso lado.
_Sua duende, o quer agora?
_Tenho que tirar as medidas da Belinha para o vestido.
Ela praticamente arrastou Belinha de meu lado e eu permaneci ali observando a noite e como tudo mudou em tão pouco tempo.
Eu não podia ter momento melhor em minha existência, eu estava com a pessoa que eu amava e ligados de uma forma mágica e intensa, íamos nos casar e passar a eternidade juntos.
Senti-a se aproximando, Bella vinha devagar e chegou ao meu lado.
_Não era para ser mesmo né Edward?
Mesmo sem ler seus pensamentos eu sabia que ela se referia a nós.
_Bella, o que ouve conosco foi intenso e não vou mentir, foi lindo e bom, eu sofri com isso, mas agora eu vejo que não era para ser mesmo.
Eu senti o calor de sua pele, seu cheiro, que um dia me fizeram enlouquecer, mas agora era só uma lembrança boa, não mexia comigo.
_Edward, chegou momentos em minha vida que cheguei a imaginar como seria minha vida com você, mas ao mesmo tempo eu sabia que não teria tido a coisa mais importante de minha vida, a minha filha.
_Eu também penso assim, que não poderíamos ter dado certo.
O silêncio permaneceu por um instante e nós dois encarávamos a noite,
_Só que não pense em ficar me chamando de sogrinha.
Tive que rir com isso, ela saiu em direção a casa.
_Boa noite sogrinha… -falei rindo e ela simplesmente seguiu para dentro de casa também sorrindo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário