sábado, 2 de fevereiro de 2013

Paixão em Forks II- 22 Uma luz na escuridão


Uma Luz na escuridão
Belinha.
O frio já não me atingia por muito tempo, mas de repente tudo ficou escuro e gelado, eu não conseguia saber onde estava, ainda em forma de Lobo eu caminhava para lugar nenhum.
Então fiquei cansada, e desisti.
Onde eu estava?
O porquê de não ouvir nada, nem um zumbido, nem um sobro, somente um vácuo.
Eu queria andar mais achar a saída, mas não tinha, era somente nada.
Escuro, escuro, escuro.
Eu tentava voltar à forma humana, mas não conseguia meu estado de nervo e preocupação não me deixava.
Resolvi me deitar, e me enrolei entre minhas patas, estava entregue aquela escuridão, e não via saída.
Fiquei horas ou seria dias, quanto tempo eu não sei, sei que nem sonhos eu conseguia ter, eu só conseguia respirar e com certa dificuldade.
Foi quando eu vi uma luz, ao fundo distante.
Resolvi me levantar e estava me aproximando de vagar, conseguia ver os meus pêlos brancos refletindo a claridade.
Foi quando uma paz me atingiu, e percebi que consegui voltar à forma humana. Enquanto caminhava percebi que não estava despida como sempre após a transformação, eu vestia um vestido Branco de algodão, e podia sentir a leveza do tecido.
A cada passo que dava podia sentir a paz me envolvendo, estava sendo levada para luz e podia sentir que meus pés não tocavam o chão.
Era como se um anjo me carregasse.
Cheguei à luz e ali eu permaneci por muito tempo, e então comecei a perceber o que acontecia, sim aquela paz e tranquilidade, ninguém se sente assim só significava uma coisa, a morte.
Sim a morte, eu estou morta, e morte está me tragando.
O desespero me tomou, não, não posso morrer, Edward, eu o deixaria!
Mas a paz era contagiante eu me deixei se entregar por ela, a morte era fácil, viver é difícil.
Mas algo começou a acontecer, senti a ponta de meus dedos começaram a queimar, e o fogo se alastrou por meu corpo.
Agora eu não estava em paz, eu queimava como se estivesse no inferno!
Senti meus ossos estalarem, senti meu corpo ser jogado e a dor aumentava.
Dor, dor, somente dor, eu queria voltar para escuridão agora!
Se fosse a morte, que viesse logo, pois eu não aguentava esta dor.
Senti uma batida diferente em meu coração, ele estava quase parado, mas de repente ele começou a bater forte, muito forte! Eu sufocava.
Fechei meus olhos e deixei que aquilo passasse sozinho.
E foi o que aconteceu.
No instante em que abri meus olhos eu estava na cachoeira o lugar que era meu refúgio, o local onde descobri o prazer nas mãos de Edward, Edward se antes não havia esperança, se antes era difícil, agora era impossível, eu estava morta.
Foi quando ouvi uma voz, uma voz de anjo, melodia para meus ouvidos.
_Belinha!!!
A voz persistia.
_Belinha!!! Volte meu amor.
Eu queria responder, dizer que não podia voltar, pois estava morta. A voz era desesperada, e continuava.
_Belinha , meu amor força, volte.
A voz estava mais perto, olhei em volta, e do outro lado do rio eu o vi.
Será? Será que nós dois morremos, será que há um lugar diferente aonde as criaturas sobrenaturais se vão, e agora estávamos juntos?
Eu queria pular e nadar até ele.
_Não Belinha, não vá, volte, tenha força, abra os olhos.
Meu peito agora estava batendo mais forte, eu queria ouvir a voz, segui-la, ir ao seu encontro, mas a dor no meu peito era forte, será que é assim um ataque cardíaco? Eu sufocava, caí no chão de joelhos.
Eu queria gritar, fechei os olhos, e a voz continuava.
_Volte, volte para mim, meu amor!
Foi quando a dor passou e senti meu coração em um compasso diferente, igual ao compasso na forma de lobo, mas eu ainda sentia humana, então abri os olhos.
POV Edward.
Depois dos espasmos de dor, Belinha estava ainda desacordada, mas algo diferente aconteceu.
Sua mente se abriu.
Consegui entrar, e eu via a cachoeira, o lugar de seu refúgio, o nosso lugar.
Busquei encaixar o que acontecia, eu estava realmente em sua mente, mas não a via em lugar algum.
Então falei alto.
_Belinha!!!
_O que ele está fazendo?
Jacob começou a se irritar.
_Calma Jacob, creio que Edward está conseguindo entrar na mente dela.
Carlisle o acalmava eu concordei com a cabeça.
Foi quando a vi, estava do lado oposto do rio, eu sabia que aquilo não era real, mas era como se fosse, era esplêndido eu estava na mente dela, compartilhando da ilusão.
_Belinha! Volte meu amor!!
Eu gritava para ela me ouvir.
Ela olhou em volta e logo me viu, era intenso, sem ela falar, eu ouvia sua mente dentro de seu subconsciente, a dúvida dela em estar morta.
_Belinha meu amor força, volte!!
_O que Edward está fazendo Carlisle, tire ele de perto dela agora, ela não ouve!!- Bella dizia entre prantos.
_Calma Bella, ele sabe o que faz.
Sua mente estava confusa, ela achava que estava morta, e queria se entregar aquilo, e sabia que se ela se afundasse na ilusão poderia não ter volta, ela queria pular no rio.
_Não Belinha, não vá, volte, tenha força, abra os olhos.
Ela estava sentindo algo, percebi que era dor, seu coração estava diferente, coloquei a mão em seu peito, e fiquei ali, senti quando seu coração quase parou, eu comecei uma massagem cardíaca, na sua mente ela estava de joelhos à dor era muita e seu batimento mudava.
_Volte, volte para mim, meu amor!
Foi quando ela suspirou senti seu coração voltar só que o batimento estava diferente.
Então ela abriu os olhos.
Encarei seus olhos agora estavam diferentes, não eram mais azuis, eram violetas intensas, como a mistura de azul com vermelho.
Ela me encarou por uns instantes, e logo agarrou meu pescoço, me envolvendo em um abraço forte, até demais para mim.
_Calma Belinha…- retirei seus braços e ela encarou fervorosamente.
_O que foi?? –ela perguntou.
_Você está bem?-ela acabara de voltar de um estado de quase coma, eu queria averiguar.
_Se eu estou bem? Eu estou ótima, estou com você.
POV Belinha.
Abri meus olhos e senti-me diferente, mas o que mais me deixou feliz for encarar os olhos de Edward, ele estava ali, e nem eu nem ele estávamos mortos, eu podia sentir o ar entrando em meus pulmões, confesso que a sensação era diferente, mas era bom não ter dor, e não estar perdida.
Agarrei o pescoço de Edward, sua pele não me parecia tão dura.
_Calma Belinha…-Edward retirou meus braços como se estivesse incomodando..
_O que foi?? –perguntei.
_Você está bem?- Que pergunta era aquela, eu acabar de perceber que não estava morta, claro que estava bem.
_Se eu estou bem? Eu estou ótima, estou com você.
Era a verdade, nada me importava, somente que eu estava ali em seus braços.
Olhei ao redor vários olhos curiosos me encaravam.
_Pai, mãe? Carlisle você também está aqui? Alice, Jasper!!
_Minha querida- mamãe se abaixou e me olhou com os olhos cheios de lágrimas.
_Tudo bem, mãe, estou bem.
_Edward tem certeza que ela está bem?
Meu pai perguntava, eu não entendia o porquê de todos os olhos preocupados me encarando como se o pior não tivesse passado.
_Jacob, o que aconteceu com ela, nunca aconteceu com ninguém, ou com nenhum lobo, é difícil dizer. -Edward respondia a meu pai, mas sabia que todos faziam a mesma pergunta muda.
Abracei minha mãe, e tive que me afastar, ela era frágil comparada a mim, não estava tendo controle de minha força.
Desde que se tornei lobo eu era forte, mas sabia o controle desta força, agora estava com a sensação de algo mudara.
_Alguém pode me explicar o que está acontecendo?
_Nada querida, estamos somente preocupados com o que aconteceu.
_O que foi mesmo que aconteceu? Eu estou desacordada há quanto tempo? O que houve com Tânia?
_Calma meu amor, vamos com calma cada coisa ao seu tempo. – Edward se abaixou perto da cama e tentava me acamar.
_Ô sanguessuga, deixe que nós os pais cuidemos dela.
_Pai, deixe Edward.
_Mas Edward os olhos, o que ouve com os olhos dela? – Minha mãe desviava o assunto.
_Não sei ao certo o quer dizer- Edward deu uma pausa lendo a mente de alguém.
_Carlisle, você pode ter razão, vamos fazer exames para confirmar.
Eu vi um brilho nos olhos de Edward, como se Carlisle tivesse achado a resposta para algo ruim.
_Mais exames, já não chega!!!- Meu pai estava enfurecido.
_Pai pare, se Edward quer fazer exames deixe-o.
_Belinha seu pai não sabe ainda, deixei para contar depois que a turbulência passasse.
_Contar o que?
Era chegada a hora, teríamos que contar para meus pais sobre o imprinting e eu estava ali enlouquecida querendo saber do que todos falavam sobre meus olhos.
Foi quando Edward lendo minha mente estendeu o espelho para mim.
Eu pude ver, ali meu reflexo era igual, todos meus traços, o que mudara foram meus olhos que agora tinham uma mistura do azul, e do vermelho, estavam com um tipo de lilás.
Tradução da musica:
Você ainda não viu o meu fim
Sentindo-se derrotada
Quase não aguentando
Mas há alguma coisa tão forte
Algo dentro de mim
E estou no chão, mas vou levantar de novo
Não conte com a minha derrota ainda

Eu fui obrigada a ficar de joelhos
E estou sendo pressionada ao meu limite
E eu posso suportar
E voltarei
A ficar de pé
Isto está longe do fim
Você ainda não viu o meu fim
Você ainda não viu o meu fim

Eles podem dizer que
E não voltarei
Mas eu estarei de pé
Você não vai me parar
Você não me conhece
Você não sabe quem eu sou
Não conte com a minha derrota ainda

Eu fui obrigada a ficar de joelhos
E estou sendo pressionada ao meu limite
E eu posso suportar
E voltarei
A ficar de pé
Isto está longe do fim
Você ainda não viu o meu fim

Não vai existir sumiço
Isso não é o fim
Eu vou cair
Mas eu vou me erguer de novo
Os tempos estão difíceis mas
E vou perseverar
Eu vou mostrar a todos do que eu sou feita

Eu fui obrigada a ficar de joelhos
E estou sendo pressionada ao meu limite
E eu posso suportar
E voltarei
A ficar de pé
Isto está longe do fim
EU ainda estou longe de acabar
Você ainda não viu o meu fim

Não,não
Eu não vou a lugar nenhum
Eu ficarei bem aqui
Oh não
Você não vai me mandar embora
Eu não estou falando
Você não pode me parar
Não é o fim
Você ainda não viu o meu fim
Oh,não
Você ainda não viu o meu fim
Você ainda não viu o meu fim

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