sábado, 2 de fevereiro de 2013

Paixão em Forks II- 13 Amigo da família


Amigo da Família?
POV Belinha
Há certos acontecimentos que servem para nos fazer acreditar que há esperança na vida para o amor, o que aconteceu com Edward me fez acordar e perceber que realmente eu estava entrando em um caminho sem volta e estava me tornando alguém que era totalmente o oposto de meu verdadeiro eu.

Abri a gaveta e peguei meu diário que estava totalmente esquecido e nele coloquei tudo o que sentia naquele momento.
A felicidade de estar descobrindo o amor, a preocupação em aonde esta história iria acabar e a frustração de pensar se eu fosse proibida de ama-lo.
Depois de desabafar para meu velho amigo mudo, deixei em seu lugar e peguei meu computador, ao abrir meus e mails e imediatamente um de Edward eu abri, as palavras eram poucas:
“Minha doce e inocente Belinha, este é um presente para você”
Abri o arquivo em anexo, era uma mídia, coloquei meus fones de ouvido e liguei a melodia e logo reconheci minha canção, Inocência…
Adormeci assim, ouvindo o doce toque de Edward ao piano.
“ Eu estava na cachoeira e tudo que eu queria era entrar em contato com a natureza fazer parte dela, entrar no rio e sentir a água gelada em meu corpo, sentia o frio entrar em meus poro. Parecia que estava sendo observada.Era ele o anjo que sempre invadia meus sonhos, estava entre as arvores. Eu sai da água sem pudor algum em sua direção este anjo se tornou Edward agora eu podia ver seu rosto, mas um uivo interrompeu minha concentração e de entre as arvores um enorme lobo feroz de pelagem clara, branco como a neve, correu atrás do anjo…”
Acordei ofegante e tremendo de frio, percebi que minha janela estava aberta e vi o balançar das cortinas, retirei meus fones, a canção já acabara, fechei o notebook e fui até a janela, ao olhar para fora era como se tivesse visto Edward entre as folhagens, mas devia ser o sono, fechei a janela e voltei a me deitar.
POV Edward
Ter Belinha comigo quase todo o dia me acendeu algo adormecido, meu desejo.
Sim ela tinha de ser minha eu enfrentaria tudo por nosso amor, desta vez eu não abriria mão tão fácil, não há como se ter muitas chances destas, e não ia desperdiçar a minha segunda.
Tive de ter um autocontrole enorme enquanto estava com ela, Belinha era pura inocência, não que Bella não fosse, só que a diferença era impressionantemente transparente, Belinha foi criada em uma tribo sem muita malicia em sua mente, sempre protegida, i o que fazia do cachorro um excelente pai.
E por mais que ela estivesse tentando se passar por uma pessoa diferente era visível que aquela não era ela.
Em meus devaneios mal percebi a chegada de Alice.
_Edward Cullen! Belinha não foi para aula e algo me diz que você tem a ver com isso!!
_ como pode ter certeza? Sorri maliciosamente para minha irmã que era perceptiva de mais.
_seu futuro sumiu o dia todo!!!
_ se já sabe a resposta o que quer saber?
–Edward está ficando louco??
–Só se for louco de amor minha querida irmã.
_ Edward tem certeza que vai continuar com isso?
_ e se tem alguma certeza quando se trata de sentimentos?
_Pense bem , Jacob não vai aceitar muito bem.
–Jacob já ficou em meu caminho uma vez agora não vou deixar.
Subi ao meu quarto e peguei o Ipod que gravei a canção de Belinha e enviei um e mail para ela.
Em meio a meus pensamentos decidi que tinha de vê-la, saltei minha janela e logo cheguei a La Push, na casa dos Black a janela do quarto de Belinha estava aberta, ela dormia com os fones de ouvido, em um sono profundo seu cheiro como floral intenso, e mesmo com o cheiro da matilha impregnado a cada canto o dela era deliciosamente atraente.
Ela se mexeu , eu saltei a janela e me escondi entre os arbustos , estava prestes a correr quando a sua silueta apareceu na janela e me escondi novamente.
Como era grande a vontade de tê-la em meus braços, mas era cedo de mais.
Voltei em direção a minha casa quando me deparei com um rastro conhecido, percorri todo perímetro e nada, desisti quando percebi a noite se esvair.
Chegando a mansão Jasper acabara de voltar de viagem e vinha a meu encontro.
_Precisamos conversar.
Entrei em casa e a mente de minha irmã estava distraída em vários assuntos, ela fazia isto quando me escondia algo.
_ o que esta havendo, o que me escondem?
Alice foi a primeira a falar.
_Antes de me acusar de mentir, saiba que queria ter certeza primeiro antes de te contar.
Automaticamente vi a imagem de um velho amigo na mente de Alice.
_O que Amum Faz na cidade, e desde quando esta aqui?
–Calma Edward, vamos explicar tudo.
(***)
_como você sabe de uma coisa destas e não me conta nada?
_Edward Alice queria ter certeza por isso me mandou investigar.
_então vieram para saber se a história de Tânia era verdade.
_sim, ninguém quer encrenca com os Volturi, e Amum é muito amigo de Carlisle, e queria ter certeza de que você não colocou a existência dos vampiros em risco.
–E como conseguiu esconder isto de mim Alice?
_Fácil você esta tão envolvido com Belinha que meus pensamentos foram facilmente disfarçados.
–Vejamos se eu entendi, desde o ocorrido com Bella, Tânia anda difamando nosso nome dizendo que colocamos em risco o segredo dos vampiros, e andamos nos aliando a Lobos.
_basicamente é isto! E tem Mais o Filho de criação de Amum, Benjamim esta estudando em Forks, com Belinha.
_ela não percebeu que ele é um de nós?
–Não, sua pele é muito diferente da nossa.
POV Belinha.
Alice não tinha a primeira aula hoje e minha mãe quem me levou, e cheguei extremante atrasada, então fui até a biblioteca esperar o segundo período.
Sentei na mesa ao fundo, retirei meus desenhos e comecei a rabiscar.
_posso me sentar?
_claro…- Benjamim se aproximou puxou a cadeira e ficou me observando.
_chegou atrasada também?
–Sim minha mãe demorou muito para sair.
_não veio de carona com a professora Alice?
_hoje ela vem mais tarde.
Abaixei a cabeça e continuei a rabiscar.
_posso?- Benjamin apontava para meus desenhos.
_Um!! Não sabe não leve a mal, é que são muito pessoais.
_tudo bem, e a propósito hoje você está diferente.
Estava tão na cara assim???
_como diferente?
_suas roupas, seu modo de agir, nestes últimos dias você estava igual às garotas com que andava, e ai não vai mais ficar com elas.
_estou pensando em não.
_melhor…
–como?
_sabe, dá par perceber que não era você.
_e o que você sabe sobre mim?
Ele se levantou:
_eu posso não saber, mas percebo muitas coisas, e alias está bem melhor assim, eu prefiro.
Ele saiu com ar de arrogância, que raiva quem era ele para me dizer aquelas coisas, mas deixe para lá.
Voltei a meus desenhos e logo percebi o rosto de Edward em meu papel. Era inconsciente ou não, mas ele não saia de minha cabeça.
A aula passou rápido, mas o intervalo chegou e mesmo tentando evitar Tia, os boatos correm rápido.
_ei Sarah!! Me conte tudo!
_tudo o que?
_O que Benjamim conversou com você na biblioteca?
_nada de mais.
Ela ficou indignada com minha falta de informação.
_olha Sarah, se você também está a fim dele fale.
_Eu!! Não capaz- tinha que fazê-la parar e soltei a bomba.
_eu estou em outra.
_COM que??me conta!
–Não posso, é segredo ele é mais velo- Não era total mentira!
Evitei ao Maximo Tia pelo resto do dia, quando sai da ultima aula corri até o estacionamento dos professores, e chegando lá uma visão dos céus.
Edward lindo e perfeito encostado em seu carro.
_oi minha Belinha.
Como eu me derreti quando sua voz aveludada dizia Meu nome e melhor dizia que eu era dele.
_oi, carona de novo?
_melhor vamos passear.
–Mas e meus pais?
_liguei para sua mãe e disse que eu e Alice íamos te levar para sair!
–E Alice? Ela já sabe? -claro como esconder algo assim dela? – como reagiu?
_bem mesmo não concordando muito comigo ela é minha irmã e quer minha felicidade.
_Então está nos acobertando?
_mais ou menos isso.
Edward me segurou pela cintura e vi o momento em que isso ia sair do controle.
_melhor entrarmos no carro ainda estamos na escola.
_é por isso que não gosto das coisa escondidas.
Entramos no carro, e com os vidros escuros Edward se aproximou de meu rosto, os pegou entre a palma de suas mãos, e chegou próximo a meus lábios, quando eles tocaram os meus era como descarga elétrica, sua língua invadia a minha boca, e não resisti, minhas mãos foram aos seus cabelos, que o puxavam mais para mim, eu me esquecia de que ali estava um vampiro, naquele momento era somente Edward.
Quando sua língua brincava com a minha, suspirei fundo, o que nos trouxe a realidade.
_vamos logo antes que eu perca o controle.
Edward dirigiu em silencio, e eu o admirava, agora minha forma de encara-lo e observa-lo eram totalmente diferentes.
Entramos em uma estrada e Edward parou o carro, e ao sairmos para fora ele chegou como um vento em meu lado e agarrou minha cintura.
_minha Belinha.- ele sussurrou em meu ouvido.
E logo sua boca encontrou a minha, seu beijo mesmo gelado deixava meu corpo totalmente quente, imediatamente minha mão chegava a seus cabelos e os puxava, o fato de ser escondido dava algo mais excitante. Ter esta sensação me levou a uma duvida que neste instante eu não pude controlar minha mente e sabia que Edward ouviria este pensamento.
Edward se afastou com relutância de minha parte.
_Belinha temos que conversar sobre isso que você acabou de pensar.
Sabia que ele ouviria, era obvio que eu ficaria curiosa, pois do jeito que as coisas andavam era um pulo para esquentar o bastante e eu acabar me entregando a ele.
_Edward,… eu.. só tive uma pequena duvida.
_eu sei, só que no meu caso é complicado.
_Sei por eu ser nova, e ser virgem tal…
_não,- Edward riu de meu argumento._ não é isso, é que eu sou um vampiro, e as coisas são diferentes para mim.
_Humm sei…
_é sim Belinha, eu tenho que controlar cada movimento, cada toque, cada emoção, e quando estou com você é tão difícil.
_Entendi… – abaixei a cabeça, e fiquei pensativa, eu sabia que era cedo para estas duvidas, mas meu corpo reagia tão intensamente estando ao seu lado.
Edward ouvindo meus pensamentos, ele pegou m,eu rosto em suas mãos.
_Belinha, comigo é igual.
Sua boca colou na minha e sem que eu percebesse ele me tomou em seus braços saiu correndo.
Com a velocidade dele fechei meus olhos e quando os abri eu estávamos na cachoeira.
_este é seu lugar não é?
_sim, como você..? – um sei leitor de mentes.
_sim aquele dia que te encontrei vi que você estava muito a vontade aqui.
Corei em imaginar o que ele viu.
_vou ser sincero com você, antes de chegar até você eu a vi nadando.
Corei mais ainda lembrando-me de como eu costumava nadar.
_não fique envergonhada, você estava linda. Fico me perguntando quando a verei de novo assim?
Senti um arrepio na nuca, e meu corpo perdeu o equilíbrio, Edward agarrou minha cintura e se não bastasse eu estar totalmente zonza, ele sussurrou em meu ouvido.
_nada comigo hoje?
Agora foi para os ares, eu amoleci e se não fosse por Edward estar me segurando eu cairia, ele colocou seus lábios nos meus, e como sempre fiquei imediatamente sem ar.
_vamos Belinha.- ele sussurrava entre meus lábios.
_tudo Bem,- ele foi persuasivo de mais.
Ele tirou uma das mão de minha cintura e levou até a minha jaqueta.
_quer ajuda?
Eu simplesmente fiz que sim com a cabeça.

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