sábado, 2 de fevereiro de 2013

Paixão em Forks II- 11 Amizades


Amizades.
POV Belinha
“ Minha querida Belinha”
Espero já estar usando seu presente, assim nossa comunicação fica mais fácil,
Perdi parte de sua infância, mas agora quero fazer parte de seu mundo.

E agora que você já sabe toda a verdade a nossa relação ficará muito melhor.
É estranho falar de uma relação quando eu estou tão confuso com tudo que está se passando, naquele dia que dançamos queria te pedir desculpa, eu deveria ter colocado um limite, mas entenda a dificuldade do que estou passando, eu sou um eterno adolescente, e mesmo com mais de um século de experiência, é a primeira vez que me deparo com tal situação.
Saiba que eu quero sempre sua felicidade, mas algo em mim diz que tenho que estar o mais próximo de você para que seja feliz.
Sei que é difícil de entender, para mim também,.
Beijos e sempre que puder veja em mim não só seu tio, mas um amigo.
Edward
Ler aquele e-mail me deixou confusa, eu tentava entender o que havia por traz daquelas palavras, meu coração teimava em bater cada vez mais forte e peguei meu ipod – outro presente de tio Edward- e coloquei para tocar a musica – que agora tinha se tornado minha favorita - When I Look At You- da Miley Cyrus- e a cada embalo da musica eu me via nos braços dele, era difícil continuar a chama-lo de tio, pois sabre que sua idade nada mais seria que um ano a mais que eu.
(***)
Eu sentia seu toque gélido em meu corpo, e quando sua mão desceu pela curva de minha coluna, eu dei um suspiro sonoro, e encarava seus olhos dourados, a musica embalava nossos movimentos, e mesmo sabendo que nos observavam eu não estava ligando, firmemente minha mão entrelaçou sua cintura, e meu corpo se moldou ao de Edward.
Senti seus lábios frios chegarem a minha orelha, e no instante em que meu nome foi sussurrado, minha perna ficou bamba.
–Belinha...
Ele sustentou meu peso com seus braços e sua boca que estava no lóbulo de minha orelha, foram chegando a meus lábios.
(***)
O despertador tocou, e eu fiquei extremamente irritada, por dois motivos, que sonho bissarro era aquele, e porque tinha que parar justo naquele momento?
Levantei-me e rapidamente me arrumei , fui tomar café, minha mãe ainda estava de pijama.
–Mãe!!! Eu vou me atrasar assim.
–Não vai, sua carona já está lá fora.
–Carona?
–Sim, veja você mesma.
Ao olhar pela janela imagine o tamanho de meu espanto quando o Guardiam estava ali encostado, eu deixei rapidamente meu cereal pela metade e engoli meu suco, peguei a mochila e voei porta a fora.
–tchau mãe!!!- dei um grito e rapidamente, Tio Edward estava abrindo aporta do carro para mim, era como aqueles filmes antigos e o cavalheiro é todo educado.
–Bom dia? Aonde é o incêndio?
–Em lugar nenhum, mas não é todo dia que se chega em um carro assim na escola, o que aconteceu para eu ganhar esta carona?
–É que resolvi ajudar, já que vou trabalhar na cidade.
=-mas tem que desviar muito o caminho.
–Eu não me importo. – ele disse isto dando aquele sorriso torto, de tirar o fôlego de qualquer uma, era impressionante como cada gesto que fazia, me deixava com o coração pulsando a mil.
Ele assumiu o volante e novamente me encarou com seus olhos dourados.
–Acho que estamos adiantados, então não há pressa.
Ai tudo foi para os ares, meu coração passou a ter mil batimentos por segundo, e minhas mãos estavam em um tique nervoso absoluto, freneticamente coçando a palma uma da outra.
As palavras pareciam ter sumido, eu não conseguia achar assunto algum, e ele muito menos, era uma tortura aquela situação.
–Belinha se está sentindo mal, eu posso não te dar mais carona.
–Não!! Exaltei mais a voz do que o necessário. - eu só estou confusa. - pensei em um assunto. - Quanto a seu e-mail, o que quis dizer com aquilo?
–Bem, nem eu mesmo entendo o que quis dizer, Belinha quero que entenda que é uma situação nova para mim.
Eu sabia que era o Maximo de explicação que eu teria, nem eu sabia se queria saber realmente a real situação.
Ao me deixar na escola, a despedida foi muito constrangedora, a minha vontade de sobrinha era de pular em seu pescoço e dar-lhe um beijo, mas depois de tudo que ando sentindo ficava estranho reações assim.
Os olhos dos alunos de Forks estavam voltados para mim, e logo Tia me avistou.
–Garota, que carro é aquele?
–é só meu tio.
–E que tio, digamos de passagem, pode andar comigo até se enturmar.
–Sério? – era muito bom isto, pois pelo que tinha visto ela era popular e isso me ajudaria.
–Claro que sim, mas temos que rever umas coisinhas, só que antes, me diga como faço para falar com o garoto novo?
–O que? – ata era isso então!-
–Eu vi que no final da aula ontem vocês trocaram algumas palavras e percebi que já te adicionou na rede social dele, vai alguma coisa você deve saber.
–Bem, ontem eu simplesmente tropecei, e não falamos nada, e na rede social trocamos algumas palavras.
–Sabia, ele vai querer ser seu amigo, então fica fácil.
–fácil para que?
–Der!! Para se aproximar dele, vai dizer que não reparou no gato que ele é.
Bem se esse seria meu feito para subir nos degraus sociais, eu daria uma de cupido, estava vendo tudo.
Entramos na sala e era hora de aula de artes, novamente esta aula estava Benjamim, e Tia que sentou-se comigo.
Quando a professora entrou na sala eu tive um total espanto.
–Bom dia classe, eu sou a professora de Artes de vocês, meu nome é Alice Cullen, mas sem formalidades, só Alice está ótimo.
–Que professora legal e linda, - Tia comentou.
–Tia!!! – falei como um sussurro, mas alguns ouviram.
–O que, ela também é sua tia?
–Sim.
Tentei organizar as ideia se seria bom ou ruim esta história de Alice ser professora.
A aula dela era muito boa, também com tantos anos de experiência ela devia ser a Historia da Arte em pessoa.
Não a vi mais durante o período, e a hora do intervalo chegou, e Tia logo me avistou e me chamou para sentar com ela.
–Sarah temos que conversar sobre estas roupas.
–O que tem de errado com elas?
–Bem, nada, são legais e tal, mas recatadas de mais.
–Como assim recatadas de mais?
–Sarah, olhe aquele grupo de garotas ali, - Avistei as garota reunidas, eram lindas e sua roupas eram muito provocantes.- é o grupo no qual eu costumo andar, hoje estou aqui com você pois disse a elas que você é digna de andar conosco, mas estas suas roupas não vão ajudar.
–Eu duvido que minha mãe deixe eu andar igual a elas.
–E qual mãe deixa Sarah, é uma questão de saber resolver o problema.
–E como?
–Casacos, cachecóis, tudo disfarça, e ai quando chega na escola você tira, simples.
–A sei, mas acho que mesmo nas minhas melhores roupas eu não tenho este estilo ai.
–Então façamos assim, tente arrumar um dinheiro com seus pais, e saímos às compras.
Pensei em falar que seria difícil a questão do dinheiro, mas deixei pra lá, se eu estava tentando entrar para as populares eu teria que dar um jeito.
Depois da aula, eu esperava novamente a carona de tio Edward, mas foi tia Alice a me levar para casa.
Durante o caminho comentei sobre a questão de precisar de roupas novas.
–Belinha querida, seu guarda roupa está tão bem, eu mesma te dei vários presentes.
–Só que tia Alice, são roupas caras, e sofisticadas de mais para escola, vou ver se minha mãe resolve meu problema.
–Se quiser ajuda nas compras.
–Não!!- a minha voz saiu exaltada de mais.- quer dizer, não precisa, eu combinei de sair com uma amiga.
–Bom estar tendo amizades, só cuidado com quem você anda.
A parte de pedir dinheiro a minha mãe até que não foi difícil, ela estava empolgada com o fato de eu estar fazendo amigas.
As compras porém foram complicadas, as roupas que Tia me fez comprar eram vulgares ao extremo.
E eu estava resolvida a mudar e a partir de agora ser uma garota popular.
(***)
POV Bella.
“ – Alice, você sabe me informar alguma coisa ela está muito estranha.”
“- Bella é difícil dizer, ultimamente ela anda calada comigo, não se abre mais como antes.”
“- Alice, mas você tem que saber algo, você está na escola a vê todos os dias.”
“- Bella, eu só digo que o grupo de amigas que ela está andando não são muito boas companhias.”
“-Alice vou ver o que eu posso fazer.”
Desliguei o telefone com meu coração apertado, eu já tive esta idade e a vontade de se enturmar, e minha Sarah estava muito diferente, e eu temia suas atitudes.
Fui atender a porta, e para minha surpresa Edward estava ali parado, lindo e perfeito na minha frente.
Não havia um só dia que eu não me perguntava como seria se eu estivesse o escolhido.
Ao olhar para minha vida da forma que estava, eu sabia que estava feliz.
–OI, entre, o que faz aqui, não está no hospital?
–Bella, eu estou preocupado com Belinha.
_você só, não, acabei de falar com Alice, ela anda estranha.
–Eu sei, estes dias a vi com uns colegas e quando tentei cumprimentar, ela desviou o olhar como se não me conhecesse.
–é ultimamente ela está assim, nos evita, não come direito e ela pensa que não percebo suas roupas, mas sim, esta não é minha filha Edward.
–Calma Bella, vim aqui para saber se posso falar com ela.
–Se ela permitir, está difícil de conversar com ela.
POV Belinha.
Ajudar Benjamim com Tia estava difícil ele era muito retirado e não se enturmava com ninguém.
Apesar de sua pele mais azeitonada por sua origem egípcia, algo nele me causava arrepios.
Seus olhos eram escuros sempre, e seu semblante era torturante como sempre sentisse dor.
Às vezes conversávamos pela internet, mas desde que comecei a andar com Tia e suas amigas ele não me mandava mais mensagens.
Estava sendo aceita pelo grupo popular, o difícil estava eu mesma me aceitar como tal.
Parte de mim queria aquilo, mas parte estava me dizendo que não era eu mesma , o dia mais difícil foi quando estávamos na praça da cidade e Edward passou, tentou falar comigo, mas para não ficar feio na frente de meus amigos eu nem dei bola para ele.
Doía tratar meus conhecidos e parentes, e principalmente doía saber que estava magoando a eles.
A mudança foi além das roupas houve um momento em que ao me olhar no espelho o reflexo era irreconhecível.
Meu diário estava esquecido na gaveta parecia fazer parte de um passado distante.
depois de colocar minha calça jeans, que digamos de passagem era muito colada, completei o look com uma blusa decotada, que provocaria até um míope, tudo elaborado por Tia, e para esconder coloquei meu casaco o abotoei e enrolei o cachecol Que seria tudo retirado ao chegar na escola, com a insistência de Tia.
Ao chegar na cozinha lembrei de meu novo regime e simplesmente tomei um suco.
–Filha não vai comer nada?
–estou sem fome
–Você anda se alimentando muito mal ultimamente.
–Mãe!- fiz uma careta de queixa, que logo a calou.
Olhei no relógio e Alice devia estar chegando, quando abri a porta de casa para minha surpresa não era o porche que me aguardava e sim o guardiam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário