sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Paixão em Forks 10 Port Angeles


10. Port. Angeles
POV Bella.
Chegando a Port. Angeles, Ângela e eu estávamos tranquilas para conversar.
– Bella, qual é sua história, você parece ser alguém diferente do que tenta parecer.
Ângela era discreta, mas percebia as coisas.

– Você tem razão até certo ponto nem eu sei mais o que eu sou.
– Quer conversar?
Pensei um pouco no assunto e decidi que seria bom se abrir com alguém sem máscaras.
– Sabe Ângela eu nem sempre fui assim – gesticulei para meu corpo que vestia um jeans bem colado e um corselete provocante por de baixo da jaqueta jeans. - Eu já fui uma daquelas garotas invisíveis, era tranquilo, eu não chamava atenção, sabe aquela garota que quando saía de casa colocava a primeira roupa que via bem eu era assim.
– Não consigo imaginar.
– Pois acredite, só que quando cheguei ao colegial Charlote uma amiga minha decidiu que era hora de deixar de serem as “LOSERS” e sermos as gatinhas, deu certo entramos pra turma dos populares e tudo.
– Isso deve ser bom
– É ate certo ponto, mas você percebe que é só ilusão e que as pessoas começam a tirar conclusões de você.
– Vendo por esse lado, mas e agora cidade nova gente nova, amigos novos?
– Já pensei nisso, só que não dá para simplesmente voltar e ser a LOSER eu gosto de ser eu, entende? O que não gosto é do que pensam, eu queria poder ser a garota linda e gostosa sem precisar ser a vadia que todo mundo pode achar que pode beijar e passar a mão.
– Do que exatamente você fala?
– Veja bem o Mike só olha pro meus peitos. O meu amigo aquele da praia acha que pode chega a toda hora e me beijar e tem até o Edward.
– O Edward? O que tem ele?
– É só que esses dias ele me levou atrás do ginásio, até achei que ele iria me agarrar, mas ele parou.
– Isso é bom
– Como bom?
– Mostra que ele te respeitou.
– Eu não tinha pensado assim, só pensei que o que aconteceu para ele parar.
– Ele deve ter visto algo que os outros não veem.
– É Ângela você e esperta mesmo
Continuamos ali conversando depois vimos um filme bobo de comédia.
Quando saímos do cinema, eu estava atravessando a rua e meu celular tocou, fui atender e só lembro-me de ouvir uma buzina e ai cai na calçada, às coisas foram rápidas.
Vi Edward empurrando uma van que passava o sinal vermelho, e me jogando contra a calçada, tudo ficou escuro e apaguei.
POV Edward.
Eu sabia aonde encontrá-la estava em Port. Angeles.
Fiquei dentro de meu volvo, avistei sua amiga e ela conversando, depois foram ao cinema, quando saíram, ela foi atravessar a rua e ela parou para pegar algo na bolsa quando...
Não pensei, só agi:
O carro vinha em alta velocidade e passou o sinal vermelho, Bella estava distraída, a peguei e a joguei na calçada e empurrei o carro contra o poste, ela apagou, seu celular continuava tocando, mas eu só queria ver como ela estava.
– Bella!! O que aconteceu? – Ângela veio correndo
– Não sei, ela atravessava a rua, e o carro veio, eu a puxei, acho que ela caiu.
“Idiota sempre tentando bancar o herói e se ferra tinha que empurrar com força?”
Olhei em volta e examinei a mente das pessoas, até o momento ninguém tinha me visto empurrando a van, o motorista estava com a testa sangrando, nem cheguei perto.
Peguei meu celular e liguei para meu pai.
– Ligue para o socorro!
– Não precisa, não foi grave! – o que eu menos queria eram perguntas novamente. - ligue você por causa do motorista.
A coloquei em meu carro.
– Mas e o pai dela?
– Eu vou leva-la ao hospital, diga para o pai dela procurar o Dr Cullen, eu chego rápido.
Dirigia feito louco Bella estava desacordada.
Quando chegamos perto de Forks. Ela acordou e estava confusa.
– Onde eu estou? Ai, eu bati a cabeça!
– Calma fique bem quietinha eu estou te levando ao hospital!
– Como você?
– Eu estava passando e você foi parar no meio da rua, quando o carro passou o sinal te tirei da frente.
– E como fui bater a cabeça tão forte?
– Fique calma já chegamos ao hospital.
– Eu me lembro... Você me empurrou e empurrou a van para o poste!
– Bella você bateu a cabeça com força, está tendo até alucinações – “ninguém viu como ela poderia ter visto?”
Cheguei ao hospital. Eu não queria sair de perto dela, mas meu pai me deixou na recepção.
– Edward! A partir daqui eu assumo!
Fiquei ali parado, esperando por noticias, eu não sabia por que me preocupava mais, se com Bella, ou com o que ela poderia dizer.
POV Bella.
Não entendia o que acontecia eu estava tonta, minha consciência começou a se reestabelecer lembrei de que Edward me trouxe e... O que ele fazia em Port. Angeles?
Do acidente, imagens distorcidas passavam em minha mente, ele me empurrando, depois a as suas mãos empurrando a van para o poste, como isso é possível? As perguntas rodavam em minha cabeça quando ele entrou na enfermaria.
– Oi você está bem?
– Sim eu acho que estou. Ei você me trouxe para o hospital?
– Sim.
– E você que me tirou da frente da van?
– Sim.
– Como foi tão rápido? E como a van? Ai – eu estava se exausta e com dor de cabeça.
– Bella acalme-se, você bateu a cabeça com força!
– Eu sei o que eu vi, eu posso ter batido a cabeça, mas não estou louca.
Eu estava exaltada quando percebi meu pai entrando na enfermaria.
– Acalme-se Bella.
– Ficarei calma se você prometer me contar tudo.
– Tudo bem, mas agora se acalme.
Eu fiquei calma, mas ele teria que me dar explicações, meu pai entrou todo preocupado.
–Bella o que houve querida!
– Nada pai eu só ia atravessar a rua quando um carro avançou o sinal, sorte Edward estar passando ele rapidamente me puxou, o problema é que sou desastrada, tropecei e bati a cabeça. – foi à desculpa mais rápida que inventei, mesmo gaguejando, isso ficaria na culpa dos analgésicos, todo tempo que falei Edward prestava atenção em minhas explicações.
– Há que bom então. Obrigado Edward, essa menina é um imã para esse tipo de acidentes.
– Tudo bem Sr. Swan, eu vou esperar lá fora.
Edward saiu tranquilo percebendo que eu não falaria mais nada para comprometê-lo.
Depois que os raios x chegaram o Dr Cullen me deu alta.
Quando sai da enfermaria, não avistei Edward.
Chegando a casa eu tomei um analgésico, mesmo assim não consegui dormir, fui ao computador.
Comecei a lembrar de meu sonho a historia de Jacob e pesquisei.
Vampiros – coloquei no navegador e logo uma fileira de coisas apareceu.
Entre filmes, livros e absurdos totais cheguei a uma página mais interessante que me deu algumas informações sobre mitos antigos e lendas.
Lá estavam algumas características das criaturas noturnas:
Olhos coloridos. – sempre estranhei os olhos dourados e diferentes de Edward.
Força e velocidade. – Sim, se não fosse pela sua velocidade e força eu agora estaria no necrotério ou toda quebrada.
Sensibilidade à luz solar. – essa era estranha, pois Edward saia durante o dia, certo que Forks não dava dias ensolarados.
Algumas coisas se encaixavam, mas fiquei na dúvida quanto ao sol.
Terminei de olhar tudo e uma voz conhecida estava na sala com meu pai.
Será possível ele não desistiria.
Meu pai bateu a porta:
– Bells, Jacob quer falar com você.
– Tudo bem deixe o entrar.
– Oi você está bem, fiquei sabendo do acidente.
– Estou!
– Bella eu vim pedir desculpas de novo, eu sou um idiota sabe?
– Sei!
– Podemos voltar a sermos amigos? Por favor!
Mesmo Jacob se comportando como um idiota às vezes, olhar ele assim me lembrava de nossa infância.
– Olha Jack pela última vez eu te perdoo, mas pare com essa mania de me beijar tá?
– Tudo bem!
– Olha! Eu realmente estou cansada, os analgésicos começaram a fazer efeito, outra ora a gente conversa mais tá legal?
– Tudo bem, se a gente tá legal. Tchau.
Limitei a ficar distante dele, lógico que dentro de minha casa com meu pai ele não tentaria nada, mas evitei.
Deitei-me e logo peguei no sono
“Eu novamente estava no mesmo campo florido e Edward estava ao meu lado lindo e irresistivelmente, ele me encarava.”
Eu tentei falar, mas ele colocou seus dedos frios em meus lábios para me calar e sussurrou em meu ouvido:
–Fique quietinha eu não lhe farei mal.
Sua proximidade dava- me calafrios e me excitava muito.
Ele encostou de leve seus lábios nos meus, mas algo me acordou.
Os analgésicos estavam novamente perdendo o efeito, minha cabeça latejava, e ao abrir os olhos imaginei estar tendo visões.
Edward estava irresistivelmente lindo ao lado de minha cama.
Fiquei paralisada tentando imaginar se ele sumiria e nada ele continuava a me encarar.
Obriguei-me a conversar com a miragem.



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